Páginas

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

UM TEXTO DE ALBERTO ROSTAND

WILD E LEAHY: PESSOAS ESPECIAIS

Alberto Rostand Lanverly
Membro das Academias Maceioense e Alagoana de Letras e do IHGAL

Pessoas há que adoram a época natalina, confundindo-a com alegrias e esperanças. Outras consideram triste a temporada do amigo secreto principalmente porque, em algumas oportunidades, enxergam em seus semelhantes a sinceridade sendo ofuscada pela mentira, quando os presentes, deles recebidos, nem sempre valem quanto pesam.
Em inúmeras ocasiões, nas festas de dezembro, o frenesi do otimista se confronta com a depressão do pessimista. As próprias músicas mais ouvidas à época não seguem uma linha de raciocínio direcionada a sentimento único, como o amor, pois, enquanto uma apregoa que:  seja rico ou seja pobre, o velhinho sempre vem, outra exclama: eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel.
Independente deste conflito histórico acentuado durante os festejos do nascimento do Menino Jesus, o grande dilema, preocupando a todos, é a obrigação de estar feliz e nunca desacompanhado, diferentemente do São João, do Carnaval, da Festa de Santana de Caicó, eventos onde a pessoa pode, muito bem, alegrar-se sozinha. Uma coisa é certa, A cada final de ano o encontro de contas realizado por cada um dos seres pensantes da terra é um ato realizado por todos.
Particularmente além de apostar na felicidade como alimento da alma, nestes dias costumo anotar, em um caderninho, os fatos e feitos que jamais deverei esquecer, assim como as figuras importantes das quais estive perto e com quem muito aprendi, elegendo os que poderia chamar pessoas dos sonhos, cujos comportamentos haverão de balizar os meus próprios, nos anos vindouros.
Passei a admirar Anthony Leahy e Wild Silva, ainda criança, por ser amigo de seus filhos. Depois, já mais experiente, convivi com ambos, como docentes da Universidade Federal de Alagoas e, ultimamente, encontrando-os em eventos sociais que suas presenças abrilhantam. Uma coisa é certa. Apesar da diferença de idade, sempre que com eles estive, o fiz com a felicidade de quem tem sempre alguém especial a seu lado.
Quer seja lendo os livros escritos por Wild e Leahy, conversando com eles pessoalmente ou mantendo contatos através de cartas, bem à moda antiga, sempre que ocorre um destes momentos parecem que a vida toma um novo rumo, o mundo adquire um colorido especial, o vento fica mais suave, enquanto o astro rei brilha com uma intensidade diferente e a lua aparenta mais beleza, acalentando o mar azul.
Ser fã de pessoas especiais é não somente seguir seus passos, mas compreender, em plenitude, que, havendo uma única missão comum para todos, nesta vida, esta só poderia ser a realização plena da felicidade. Por isso, luto diariamente na perseguição deste intento dourado, tendo como exemplos Anthony Leahy e Wild Silva.  Beijando seus corações, osculo a face de dezenas de outros homens e mulheres, importantes em minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário