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sábado, 31 de agosto de 2013
UM TEXTO DE SANDRO VAIA - JORNAL DA BESTA FUBANA
Sandro Vaia
O presidente da Câmara terá a coragem, doravante, de expulsar manifestantes invasores do plenário clamando que “esta é uma casa de respeito”?
Diz a lenda que existem coisas que só dão no Brasil, como a jabuticaba. Não é verdade, mas quando a lenda é melhor do que a realidade, publique-se a lenda, como dizia aquele personagem de “O Homem que Matou o Facínora”, de John Ford.
A jabuticaba pode ser uma lenda, mas um deputado condenado e preso por corrupção ter o seu mandato mantido pelo voto secreto de seus pares ( para ser gentil e não chamá-los de comparsas), certamente deve ser uma primazia e uma contribuição original brasileira para o livro Guinness.
Mas não é uma contribuição singela que começa e termina em si própria. Ela tem requintes que uma pessoa normal teria dificuldade em explicar a um colecionador de aberrações políticas universais: o próprio condenado compareceu à sessão que manteve o seu mandato e pôde votar, e com toda certeza o fez em causa própria, a não ser que além de larápio, seja maluco.
Mais ainda: esse centauro de três cabeças que só a criatividade da política brasileira foi capaz de construir, teve o toque artístico de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que levou ao pé da letra a disposição constitucional segundo a qual só o Legislativo pode cassar o mandato de seus membros.
Acontece que existe outra disposição constitucional, essa ignorada pela maioria do colegiado do STF, segundo a qual a condenação transitada em julgado cassa automaticamente os direitos políticos do condenado — e supõe-se que entre esses direitos esteja o de legislar.
O nosso centauro de três cabeças, então, não tem direitos políticos mas pode fazer leis.
Num acesso inevitável de pudor, o presidente da Câmara Federal resolveu fazer o possível para amenizar o escândalo, e chamou o suplente para assumir o cargo do deputado preso mas não cassado.
Uma pergunta inevitável: se o voto dos deputados fosse aberto e não secreto, os que votaram contra a cassação e os que sorrateiramente fugiram do plenário para ir lavar as mãos na bacia de Pôncio Pilatos, teriam coragem de fazer isso?
Outra pergunta também inevitável: o presidente da Câmara terá a coragem, doravante, de expulsar manifestantes invasores do plenário clamando que “esta é uma casa de respeito”?
E, por fim, a mais inevitável e óbvia das perguntas: os deputados sabem que boa parte das pessoas que saiu às ruas em junho para protestar contra ônibus, estádios e etc., também estavam revoltados contra a falta de vergonha dos políticos?
Se alguns manifestantes se excederam depredando bens públicos, lojas, bancos e quebrando vitrines, puderam ser chamados de vândalos – como foram – seria possível evitar a constatação de que o que os deputados praticaram uma espécie mais sutil mas não menos nociva de vandalismo?
Manter o mandato do deputado Donadon foi, sim, um ato de vandalismo moral.
UM TEXTO DE MARIA HELENA RR DE SOUSA
"É isso".
Por Maria Helena RR de Sousa
Quando do Golpe de 64, o que se tentava enfiar no coração dos brasileiros era que havendo discordância com as ações do Governo, o motivo era falta de amor ao Brasil e, nesse caso, o melhor era deixá-lo. Foi um slogan cruel, estúpido e que muito me irritou enquanto durou.
Na ocasião, era uma lavagem cerebral para levar os que não saiam por aí com um 'Brasil Ame-o ou Deixe-o' pendurado no carro ou nos cadernos ou nas janelas de suas casas a ser considerados, por vizinhos, parentes e amigos de pouca instrução, como traidores da Pátria!
Agora, o pessoal se sofisticou. Quem não concorda com cotas para ingresso nas universidades, é racista. Quem acha uma barbaridade o burro do dinheiro que segue para ditadores africanos é, além de racista, um malvado incapaz de ser generoso com um continente ao qual tanto devemos. Quem, como eu, discorda totalmente do modo como foi levado adiante o Mais Médicos é preconceituoso contra os cubanos, pérfido com os brasileiros desfavorecidos, egoísta por ter todas as vantagens e não querer que outros também as tenham.
Se não concordamos com uma obra pública que parece gritar “não vai dar certo!”, tudo vai depender do seguinte: se for no Nordeste, é porque odiamos os nordestinos; se for em Tupinambá-das-Águas-Podres, é porque odiamos os pobres.
Mas tem pior: se aprovamos ou não este ou aquele jornal ou jornalista, logo aparece um animadíssimo “filho de marqueteiro” para nos rotular disso ou daquilo.
Leio neste Blog coisas do arco da velha. Cito algumas: Luiz Garcia assinou o artigo "O erro de esquecer" em 23/8. Logo apareceu um sabichão para lhe dar um conselho: “Acho ruim quando uma pessoa com menos de 60 anos fica falando mal dos governos militares. Converse com quem viveu esse período, meu caro colunista, na sua família deve ter tios, avós, que podem lhe dizer como era o Brasil naquele tempo”. O douto leitor esqueceu-se de dar o endereço de um bom Centro Espírita para que o Luiz, um garoto de 77 anos, fosse procurar no além as opiniões de seus maiores.
LFVeríssimo, sem favor algum o maior herdeiro da longa tradição de brilhantes cronistas brasileiros, é xingado de tudo porque algum marqueteiro um dia disse que ele é comunista, antiamericano e fascista. Será que já conversaram com seus três sobrinhos judeus americanos, filhos de sua única irmã?
Noblat, o dono do Blog e, portanto, nosso hospedeiro, não pode dizer o que pensa e o que sente sem ser chamado ora de petista, ora de tucano, ora de empregado obediente aos patrões. A ninguém ainda ocorreu que ele pensa com sua cabeça!
Por Maria Helena RR de Sousa
Quando do Golpe de 64, o que se tentava enfiar no coração dos brasileiros era que havendo discordância com as ações do Governo, o motivo era falta de amor ao Brasil e, nesse caso, o melhor era deixá-lo. Foi um slogan cruel, estúpido e que muito me irritou enquanto durou.
Na ocasião, era uma lavagem cerebral para levar os que não saiam por aí com um 'Brasil Ame-o ou Deixe-o' pendurado no carro ou nos cadernos ou nas janelas de suas casas a ser considerados, por vizinhos, parentes e amigos de pouca instrução, como traidores da Pátria!
Agora, o pessoal se sofisticou. Quem não concorda com cotas para ingresso nas universidades, é racista. Quem acha uma barbaridade o burro do dinheiro que segue para ditadores africanos é, além de racista, um malvado incapaz de ser generoso com um continente ao qual tanto devemos. Quem, como eu, discorda totalmente do modo como foi levado adiante o Mais Médicos é preconceituoso contra os cubanos, pérfido com os brasileiros desfavorecidos, egoísta por ter todas as vantagens e não querer que outros também as tenham.
Se não concordamos com uma obra pública que parece gritar “não vai dar certo!”, tudo vai depender do seguinte: se for no Nordeste, é porque odiamos os nordestinos; se for em Tupinambá-das-Águas-Podres, é porque odiamos os pobres.
Mas tem pior: se aprovamos ou não este ou aquele jornal ou jornalista, logo aparece um animadíssimo “filho de marqueteiro” para nos rotular disso ou daquilo.
Leio neste Blog coisas do arco da velha. Cito algumas: Luiz Garcia assinou o artigo "O erro de esquecer" em 23/8. Logo apareceu um sabichão para lhe dar um conselho: “Acho ruim quando uma pessoa com menos de 60 anos fica falando mal dos governos militares. Converse com quem viveu esse período, meu caro colunista, na sua família deve ter tios, avós, que podem lhe dizer como era o Brasil naquele tempo”. O douto leitor esqueceu-se de dar o endereço de um bom Centro Espírita para que o Luiz, um garoto de 77 anos, fosse procurar no além as opiniões de seus maiores.
LFVeríssimo, sem favor algum o maior herdeiro da longa tradição de brilhantes cronistas brasileiros, é xingado de tudo porque algum marqueteiro um dia disse que ele é comunista, antiamericano e fascista. Será que já conversaram com seus três sobrinhos judeus americanos, filhos de sua única irmã?
Noblat, o dono do Blog e, portanto, nosso hospedeiro, não pode dizer o que pensa e o que sente sem ser chamado ora de petista, ora de tucano, ora de empregado obediente aos patrões. A ninguém ainda ocorreu que ele pensa com sua cabeça!
Richarlyson diz, EU NÃO SOU GAY, e que Sheik não terá paz e detona mídia por fim de seu namoro
- Richarlyson assegurou que que assumiria se realmente fosse homossexual
VEJA TAMBÉM
O lateral Richarlyson comentou o selinho dado por Emerson Sheik em Isaac Azar em entrevista ao Esporte Interativo. O volante elogiou o corintiano, mas disse que o atacante não terá paz no clube depois de sua atitude.
"Eu admiro coragem que ele teve, mas não faria. Muito mais pelo time que ele joga. A hora que eu vi, eu falei 'está morto'. Vou mais longe, ele não vai ter paz no Corinthians", falou.
"Eles engolem porque o cara é talentosíssimo, mas se jogar mal um dois jogos, eles vão pressionar. Quando a sociedade vê duas mulheres se beijando, é bonito. Mas é homossexualismo também. Dois homens se beijando, é uma polêmica. Isso que não consigo entender", complementou.
Suspeitos de matar menino boliviano são achados mortos em cadeia - G1
Brayan tinha cinco anos (Foto: Reprodução/Rede
Globo)
Globo)
Dois homens suspeitos de participar do assassinato do garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, morreram dentro de uma cadeia em São Paulo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) diz que Paulo Ricardo Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, foram encontrados mortos nesta sexta-feira (30) por volta das 14h30.
O garoto Brayan foi assassinado na madrugada de 28 de junho na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A prisão de Felipe Lima ocorreu no mesmo dia do crime, enquanto Paulo Martins foi preso no dia seguinte.
Os dois cumpriam prisão preventiva no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André, no ABC, onde aguardariam julgamento. Eles tinham chegado à unidade faz quatro dias. Antes, eles cumpriam prisão temporária em carceragem da Polícia Civil.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA - Carlito Lima
Estão Pisando as Flores e a 4ª FLIMAR vem aí
“Na primeira noite eles se aproximam, colhem uma flor de
nosso jardim e não dizemos nada... Na segunda noite já não se escondem: pisam
as flores, matam nosso cão e não dizemos nada... Até que um dia o mais frágil
deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e conhecendo nosso medo
arranca-nos a voz da garganta e por que não dizemos nada?... Já não podemos
dizer nada".
Esse poema
é atribuído a Maiakowsky, poeta russo,
guru das esquerdas nos tempos da ditadura. Seus versos eram lidos, recitados
nos porões, nas prisões, nas reuniões, nos botequins. Este poema era o favorito
de 9 entre 10 militantes, principalmente os de mesa de bar. Uma fábula pouco
sutil contra a repressão. Época romântica, página passada de nossa história.
Nas minhas
releituras, revejo esse poema atualíssimo na dura realidade da nossa cidade.
Os
vândalos estão à solta, colheram nossas flores, pisaram nosso jardim,
encravaram outdoors, placas, faixas em nossa paisagem. Uma cortina de anúncios
encobre a visão do azul-verde de nossos mares, poluindo visualmente uma das
orlas mais bonitas do planeta. São os vândalos que estão transformando o calçadão,
a urbanização de nossas praias, em um macacão de piloto de Fórmula 1, com
profusão de propagandas inóspitas.
Esses anúncios coloridos agridem a beleza
natural das praias e coqueirais, com agravante do desrespeito à legislação e
acobertados pela política de avestruz das autoridades. Esses devastadores de
nosso belo patrimônio, com cara-de-pau, tentam nos convencer, estão embelezando
Maceió com esses luminosos de gostos duvidosos e fabricação da pior qualidade. É
a transformação do nosso maior patrimônio natural em uma pífia, caquética Las
Vegas.
O
privilégio de emporcalhar nossa orla, não fica por conta apenas desses
gananciosos, imediatistas comerciantes, coveiros do turismo. Estão soltos os
ambulantes, os barraqueiros, os felinos churrasqueiros. Sujam as praias, poluem
os mares já degradados pelos esgotos dos inescrupulosos moradores da orla
marítima. Afrontam as leis, matam nosso cão, pisam nossas flores, nossos
jardins, roubam nossa Lua, e nosso Sol.
Mas ainda
não arrancaram a voz da garganta. Podemos, devemos falar enquanto houver
indignação, verde e esperança.
Senhores que "fazem" o turismo e o meio-ambiente nas Alagoas:
é preciso dar um basta na devastação de nossas belezas naturais. Dessa maneira
acabam com o turismo; redenção, vocação, esperança e futuro da nossa amada
imortal Alagoas.
“Fazer” turismo não basta ir vender nossas belezas cênicas. É
imprescindível trabalhar, reivindicar, orientar nossos governantes para que se
tenha serviço urbano adequado e qualidade de vida, sem poluição de nossas belas
praias.
A
Prefeitura se acha impotente? Chame o Ministério Público. A Coordenadoria de
Defesa dos Direitos de Cidadania está prestando um excelente serviço para a
comunidade alagoana. Cidadania não implica só em direitos, pressupõem-se,
sobretudo, deveres.
Afinal,
todos nós também somos responsáveis pela catástrofe urbana da orla. É preciso gritar
alguma coisa enquanto temos voz e ainda podemos ver o exuberante azul
esverdeado do nosso mar.
Esta crônica publiquei na Gazeta de Alagoas em 14 de junho de 1995, está atualíssima, não
mudo uma vírgula.
4ª
FLIMAR - Entre 25 e 28 de setembro o alagoano terá o privilégio de desfrutar
da 4ª FESTA LITERÁRIA DE MARECHAL DEODORO, esse ano vai extrapolar com muitas
palestras, folclore, banda de música, shows noturnos, FLIMARZINHA para crianças, feirinha de cultura, desfile de
moda renda, sarau poético na Casa-Museu do Marechal, trenzinho da BRASKEM em
passeio no Centro Histórico. O Prefeito Cristiano Matheus convida a todos
alagoanos assistirem um dos maiores eventos culturais do Nordeste. Haverá saída
de ônibus e van em intervalos de 10 minutos no Terminal da Praça Afrânio Jorge,
bairro do Prado. Vá se divertir e aprender, leve sua família, seu colégio. Marechal
investe na maior riqueza do povo, sua CULTURA. Programação e informações no
site-blog: http://4flimar.blogspot.com
‘Miss Bumbum’: candidata diz sofrer bullying nos bastidores por ser advogada - YAHOO
DivulgaçãoEliana Amaral, 27, representante de Pernambuco no Miss Bumbum chorou nos bastidores da Rede TV. Segundo o 'F5', a gata afirmou que sofreu bullying por parte das outras candidatas por ter uma formação acadêmica.
A advogada contou que as concorrentes andam dizendo que ela foi para o concurso por não ter capacidade para exercer sua profissão. "Sei que futuramente as pessoas podem me rotular, a advogada que foi Miss Bumbum, e terem algum receio sobre minha capacidade de advogar, mas quero correr o risco", disse.
Recentemente ela se envolveu em uma polêmica com Jéssica Amaral, 22, candidata do Pará, que andou usando vídeos do Twitter para angariar votos. "Não concordo com esta pratica desta candidata, acho desnecessário", disse.
A final do concurso está prevista para acontecer no dia 15 de novembro.
JB NA HISTÓRIA
30 de agosto de 1972: Morre Dalva de Oliveira
30/08/2013 - 11:49 | Enviado por: Lucyanne Mano
A morte chegou para Dalva de Oliveira, 55 anos, no final da tarde de uma quarta-feira que estava fria e chuvosa, e após diversas hemorragias provocadas por varizes no esôfago. O velório da cantora aconteceu no Teatro João Caetano. Em fila e sem tumulto, mais de 2 mil pessoas aguardaram sua vez de chegar bem perto ao caixão para despedir-se da cantora. Seu corpo enterrado num jazigo perpétuo do Cemitério Jardim da Saudade, homenagem do Retiro dos Artistas.
Villa-Lobos a considerava a melhor cantora popular brasileira. Juscelino Kubitschek certa vez telefonou de Paris diretamente para o Hospotal Miguel Couto, onde ela estava internada após um acidente de trânsito. Uma espécie de Edith Piaf nacional, Dalva retirava da própria vida - marcada pela tragédia, a frustração amorosa e uma incrível capacidade de estar sempre recomeçando - a força da sua arte. Em nenhuma outra cantora brasileira os dizeres das canções guarda tanta intimidade com a história pessoal de sua intérprete.
Vicentina de Paula Oliveira nasceu no dia 5 de maio de 1917, em Rio Claro, interior paulista. Filha do saxofonista Mário de Oliveira, cresceu acompanhando o grupo musical do pai. Com a morte dele, foi para um orfanato, onde aprendeu piano, órgão e canto.
No final dos anos 20, seguiu para São Paulo com a mãe, e começou a trabalhar como faxineira numa escola de canto. Nas horas vagas, improvisava no piano. Descoberta, foi convidada a participar de uma turnê com o grupo de Antonio Zoveti. Em 1933, fez um teste de cantora na Rádio Mineira e adotou o nome de Dalva de Oliveira. Depois foi a vez de conquistar o Rio de Janeiro. Em 1935 já estava na Rádio Mayrink Veiga, em menos de um ano, já era sucesso estrondoroso nas rádios de todo o Brasil.
Num show de teatro ainda nos anos 30, conheceu o compositor Herivelto Martins, seu primeiro marido. Formaram um trio com Nilo Chagas, originalmente intitulado Dalva de Oliveira e a Dupla Petro e Branco. Mais tarde, ouvindo conselhos de um empresário musical, mudaram para Trio de Ouro. Durante os quase 15 anos que permaneceram juntos, mantiveram-se como um dos mais importantes conjuntos vocais da música popular brasileira.
Toffoli mantém sigilo sobre renda para empréstimos
O ministro José Antonio Dias Toffoli se recusou ontem a detalhar seus ganhos além do salário no Supremo Tribunal Federal (STF), usados, segundo ele, para pagar prestações de dois empréstimos de R$ 1,4 milhão com o Banco Mercantil do Brasil.
Em resposta a consulta do Estado, a assessoria de Toffoli alegou, em nota, que "os rendimentos, recursos e o patrimônio do ministro são aqueles anualmente declarados à Receita Federal, em seu Imposto de Renda". Mas não divulgou as informações
Como o Estado revelou ontem, as parcelas dos empréstimos, de R$ 16,7 mil mensais, comprometem 92% dos ganhos de Toffoli no Supremo, de R$ 18,2 mil em julho. Segundo o gabinete do ministro, seus rendimentos "não se resumem aos vencimentos no STF".
Toffoli é relator de processos do Mercantil, que lhe concedeu os dois empréstimos em 2011. O primeiro, de R$ 931 mil, previa inicialmente pagamento em 180 parcelas de R$ 13,8 mil mensais; já o segundo, de R$ 463,1 mil, em 204 prestações de R$ 6,6 mil.
No Paparazzo, Mari Alexandre rasga elogios a Fábio Jr.: 'Bom amante'
Mari Alexandre em ensaio para o Paparazzo (Foto: Marcos Serra Lima / Paparazzo)
Há um ano e meio separada de Fábio Jr., Mari Alexandre está sozinha desde então - "sem nem beijo na boca", garante -, e fala com carinho dos três anos que ficou com o cantor, com quem teve um filho, Zaion, 4. "Não nos separamos por falta de amor. A gente está superbem, a gente se gosta, temos um filho lindo juntos. Somos adultos e nos respeitamos. Amo o pai do meu filho, amo mesmo. Ele fez com que eu realizasse meu sonho de ter um filho. Como ele tinha feito vasectomia, foi ele que me escolheu para ser mãe do filho dele. Posso falar de boca cheia que ele é uma pessoa importantíssima na minha vida", diz Mari (abaixo, assinantes conferem vídeo com entrevista exclusiva).
UM TEXTO DE RONALD MENDONÇA
EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO
RONALD MENDONÇA
MÉDICO E MEMBRO DA AAL
A maldade humana insiste em
apontar José Genoíno, que teve confirmada sua condenação como mensaleiro pelo
STF, como um dos delatores na “era do chumbo”. A obtusidade dos rancorosos não
perdoam fato de um quase adolescente arriscar sua vida por um ideal: implantar
um regime comunista no país. Nem que para isso tivesse que enfrentar a
antipatia da população. De qualquer forma, o desmantelamento do foco de
guerrilha do Araguaia deu-se a partir da prisão do guerrilheiro.
Não é segredo para ninguém que os
bravos idealistas do comunismo não contavam com a simpatia popular. Sobretudo
na época do chamado “milagre brasileiro”, decênio marcado por um boom de
crescimento, de expansão na área das comunicações e de construção de obras
essenciais para nação. A classe média viveria seu apogeu até 1974, quando a
OPEP resolveu jogar para a estratosfera o preço do petróleo, acabando com a
farra mundial.
Heróis, capitaneados por Lamarca,
Genoíno, Stela (posteriormenteassumindo-se como Dilma), dentre outros, deram um
tremendo azar. Agiram na época errada. Em nome do ideal
marxista/stalinista/leninista/trotskista/guevarista teriam ingressado na luta
armada justamente quando os militares estavam no auge da aprovação. Por mais entusiasmo
que o irresistível charme de “Che” ordenando fuzilamentos em massa pudesse
despertar, não havia clima para aventuras socialistas.
Ainda assim, lamento não ter
engrossado as fileiras dessas figuras que hoje ocupam merecido espaço na galeria
dos heróis nacionais. Em vez de estudar Anatomia, de perder noites de sono interpretando Houssay,
um enjoado fisiologista argentino (!), a parasitologia de Pessoa – com pavor do Prof.
Gastão Oiticica... De olho na esquerda festiva, leria o prefácio das baboseiras
de Marx e Engels e o Manual da Guerrilha Urbana...
Sonhar não é pecado. Com a bondade
de Deus, hoje estaria beliscando uma bela aposentadoria, a justíssima bolsa ditadura. Seria um apologista do bolsa família,
alicerce da economia brasileira. Beijaria, sem entojar, o sorridente ”fotoshop”
da Dilma, estrategicamente colocado na mesinha de cabeceira Nunca mais discutiria
procedimentos cirúrgicos com quem não compreende o que lê.
Talvez me tornasse um palpiteiro
em economia. A mídia reacionária, hegemônica e golpista que se cuidasse. O
ultraliberalismo iria curvar-se diante da opulência do bolsa família. Esfregaria
nas fuças da direita o manual do Sus, agora de sangue novo com os cubanos.
Partidos acionam STF para anular sessão que manteve Donadon PSDB e PPS alegam que perda de mandato deveria ocorrer sem votação. Deputado preso não perdeu mandato por falta de votos favoráveis
O PSDB e o PPS protocolaram na noite desta quinta-feira (29) um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação da sessão da Câmara nesta quarta que livrou o deputado preso Natan Donadon (sem partido-RO) da cassação do mandato. Faltaram 24 votos para a perda do mandato, e o deputado acabou afastado por decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Na ação, os dois partidos alegam que a condenação de Donadon a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e peculato já pressupõe a perda de mandato, sem a necessidade de votação de deputados. A posição já era definida pelo PSDB quando a cassação do deputado estava em discussão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara (CCJ).
QUAL O TÉCNICO DE FUTEBOL MAIS DECEPCIONANTE NO BRASILEIRÃO 2013?
Pos. | Alternativa | Total de votos |
---|---|---|
1 |
Vanderlei Luxemburgo (Fluminense)
| 18667 |
2 |
Ney Franco (Sem clube)
| 14991 |
3 |
Paulo Autuori (São Paulo)
| 13266 |
4 |
Abel Braga (Sem clube)
| 11911 |
5 |
Gilson Kleina (Palmeiras)
| 11903 |
6 |
Muricy Ramalho (Sem clube)
| 11116 |
7 |
Guto Ferreira (Portuguesa)
| 10330 |
8 |
Dunga (Internacional)
| 8850 |
9 |
Mano Menezes (Flamengo)
| 7947 |
10 |
Tite (Corinthians)
| 7873 |
11 |
Dorival Jr. (Vasco)
| 6815 |
12 |
Renato Gaúcho (Grêmio)
| 5207 |
13 |
Vagner Mancini (Atlético-PR)
| 4227 |