Era dia de clássico. Mas difícil prever qual deles: o Brasil x Uruguai pela semifinal da Copa das Confederações ou o Cruzeiro x Atlético das arquibancadas? A Raposa primeiro celebrou Fred mais do que Neymar – ainda que o atacante, antes de jogar pelo Cruzeiro, tenha sido revelado pelo América. Depois, foi a vez de os atleticanos gritarem por Jô, Réver e Bernard – ainda que a massa azul tentassem encobri-los.
Mas era clima de clássico, e o Mineirão, com seu espírito praticamente intacto, contribuía para isso com fila pelo tropeiro santo e pela cerveja gelada. (Aqui, vale um digressão: como é bonito ver um estádio com a cerveja circulando. Na boa, isso não é causa de confusão. Todo mundo que vai assistir a um jogo de futebol toma uma gelada. A diferença é que, com a proibição, se bebe mais rápido e antes de entrar. Sem a pressa, o povo fica mais leve, comemora e grita muito mais. Proíbam a chatice, não a cerveja.)
E o mesmo Mineirão parecia um estádio diferente daquele que vaiou a seleção contra o Chile. Como em Salvador, o hino continuou a ser cantado, à capela, mesmo depois de interrompido pela Fifa. A diferença é que os jogadores desfizeram o abraço coletivo e seguiram cantando.
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