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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

OS MILITARES EM SANTA MARIA

Cenário: Roberto Godoy

Houve um atentado era Santa Maria e a reação da Defesa foi rápida,
ampla e voltada para o socorro às vítimas. Helicópteros preparados
para o transporte de feridos, times especializados e veículos rápidos
estavam prontos para a ação bem depressa, já na madrugada de domingo.
Os primeiros grupos de soldados da 3ª Divisão de Exército chegaram à
boate Kiss , quando o prédio ainda estava fumegante. Poderia ter sido
também um cenário de batalha em área urbana. O resgate, o atendimento
e a remoção dos feridos estão seguindo procedimentos militares,
próprios de crises. Os resultados foram bons. A intervenção dos
médicos - 64 deles só da Aeronáutica - especialistas no atendimento a
queimados, traumatologistas e intensivistas, com suporte de seus times
de enfermagem, fez a diferença entre a possibilidade de vida e a morte
imediata para os 75 sobreviventes que ontem ainda corriam sério risco,
internados em UTIs. A ponte aérea entre Santa Maria e Porto Alegre -
os Blackhawks desciam no Parque Farroupilha, ao lado de dois grandes
hospitais da capital - foi combinada com voos mais longos, porém
imediatos. Uma frota de aviões, cujas tripulações, na primeira fase da
crise, foram mantidas em regime de alerta, permaneceu pronta para
decolar a qualquer momento. O esquema acionou recursos médicos na
retaguarda, e integrou equipes dos Ministérios da Saúde e Integração
Social. Uma espécie de centro C3 (Comando, Controle, Comunicações)
coordena a operação com 1.300 militares.

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