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domingo, 25 de novembro de 2012

Ex-combatentes usam ecstasy para tentar superar traumas de guerra. UOL




  • Rick Doblin financiou o estudo a respeito do uso da droga MDMA - também conhecido como ecstasy - no tratamento de soldados com estresse pós-traumático
    Rick Doblin financiou o estudo a respeito do uso da droga MDMA - também conhecido como ecstasy - no tratamento de soldados com estresse pós-traumático
Centenas de veteranos do Iraque e Afeganistão com estresse pós-traumático contataram recentemente um casal que trabalha no subúrbio da Carolina do Sul para procurar ajuda. Muitos estão desesperados, implorando tratamento e dispostos a viajar para obtê-lo.
Os soldados não têm nenhum interesse nas terapias tradicionais de conversa ou nos medicamentos que resultaram em pouco alívio. Eles estão fazendo fila para experimentar uma alternativa: MDMA, mais conhecido como Ecstasy, uma droga para festas que surgiu na década de 80 e 90 e que pode induzir e ondas de euforia e afeição radiante.
Reguladores do governo criminalizaram a droga em 1985, colocando-a numa lista de substâncias proibidas que inclui heroína e LSD. Mas nos últimos anos, os reguladores licenciaram um pequeno número de laboratórios para produzir MDMA para fins de pesquisa.
"Eu sinto a culpa do sobrevivente, tanto por voltar do Iraque vivo quanto agora por ter tido a oportunidade de fazer esta terapia", disse Anthony, de 25 anos de idade, que mora perto de Charleston, SC, e pediu para que seu sobrenome não fosse divulgado por causa do estigma de tomar a droga. "Eu sou uma pessoa diferente por causa disso."

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