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sábado, 1 de setembro de 2012

JB NA HISTÓRIA


31 de agosto de 1997: Paparazzis perseguem Diana até o fim

Jornal do Brasil: 1º de setembro de 1997

"A princesa deu uma grande contribuição para aliviar o sofrimento dos pobres doentes e fracos em todo o mundo. Seu firme compromisso com a proibição de minas terrestres não apenas ajudou a colocar esta causa no topo da agenda humanitária, mas conquistou os corações de milhões de pessoas em todo o mundo". Kofi Annan

Com a mesma singeleza que participava de campanhas humanitárias e cintilava em sofisticados eventos da alta sociedade mundo afora, Lady Diana, 36 anos, despediu-se da vida como a rainha dos sonhos de todo o mundo. Vítima de grave acidente envolvendo o carro em que estava com mais três pessoas em Paris, a princesa não resistiu aos ferimentos após ser socorrida no hospital Pitié-Salpêtrière. Dois outros ocupantes do veículo, seu namorado egípcio Dodi A-Fayed e o motorista Henry Paul morreram no local do desastre. Somente o guarda-costas de Dodi, Trevor Rees-Jones, sobreviveu.
Jornal do Brasil: 1º de setembro de 1997
"Eu quero que as pessoas
se lembrem de mim
como alguém
que se importava com elas
".
Princesa Diana

Para acompanhar toda a evolução do episódio, o JBchegou às bancas em 4 edições extras naquele domingo, todas se esgotando rapidamente. As primeiras informações sobre sua morte cogitavam que o motivo da tragédia teria sido uma tentativa mal sucedida do grupo de despistar um paparazzi.



A comoção pela tragédia de Diana atingiu dimensões jamais presenciadas entre os britânicos, tradicionais por seu controle emocional e postura austera. Nos jardins do Palácio de Kensington, residência oficial de Diana desde o fim de seu casamento com o Príncipe Charles, a quantidade de flores depositadas foi tão grande que houve a necessidade de um caminhão para transportá-las. Também mensagens, bichos de pelúcias, velas, demonstraram o carinho e a admiração pela princesa. Mas o povo inglês não sofreu sozinho.

A homenagem e o pesar ecoaram em vários países. E com mesma força, irradiou-se a indignação contra a mídia sensacionalista que, com recursos inescrupulosos de fazer notícia, focou na imagem da princesa um dos seus principais e mais ostensivos alvos.

Uma homenagem especial
Elton John fez para Diana uma versão de Candle in the Wind (composta por ele originalmente por ocasião da morte da atriz Marilyn Monroe) e a interpretou no funeral. O single foi um dos mais vendidos da história, com renda destinada a projetos sociais.

E, mesmo após as polícias francesa e britânica terem concluído que a morte de Lady Di foi um acidente, outras teorias ainda são cogitadas, refletindo a desconfiança da sociedade.

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