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domingo, 26 de fevereiro de 2012

OSCAR 2012 É HOJE


Com as especulações em alta sobre quais estrelas de Hollywood levarão para casa os concorridos Oscars deste ano, a BBC analisou os prêmios da academia para os melhores atores e atrizes desde 1927 para verificar se há certos papeis com mais possibilidades de receber uma estatueta que outros.
Ao longo dos anos o Oscar premiou atores e atrizes pela caracterização de uma ampla gama de personagens, reais ou ficcionais.

Por isso a BBC preparou uma lista de cinco caminhos que os postulantes ao Oscar podem seguir para melhorar as chances de conseguir um prêmio.Mas padrões podem ser identificados. Os números mostram que certos tipos de papeis atraem mais os prêmios da academia.

1. Representar uma pessoa real

Quase um em cada cinco prêmios (19%) dos Oscars de melhor ator foram dados para artistas que representavam um personagem baseado numa pessoa real.
O último deles foi Colin Firth, que no ano passado foi premiado pela sua caracterização do rei George 6º enfrentando sua gagueira em O Discurso do Rei.
Dois anos antes, Sean Penn ganhou o Oscar ao representar o ativista gay Harvey Milk em Milk - A Voz da Igualdade, e dois anos antes disso Forest Whitaker foi o vencedor por seu papel como o ditador de Uganda Idi Amin em O Último Rei da Escócia.
Charlize Theron e Forest Whitaker levaram Oscars por representarem figuras controversas
Quando são analisados os prêmios de melhor atriz, representar mulheres reais também cai bem com o júri do prêmio, mas não tanto quanto com os homens: 13% dos prêmios de melhor atriz foram para atrizes representando personagens reais.
As vencedoras recentes incluem a francesa Marion Cotillard pelo seu papel como a cantora Edith Piaf em Piaf - Um Hino ao Amor, Helen Mirren como a rainha Elizabeth 2ª em A Rainhae Reese Witherspoon por sua representação de June Carter na biografia de Johnny Cash Johhny & June.
Então por que a academia americana premia mais as performances biográficas que outras?
"De certa forma isso demonstra a dificuldade de julgar a arte", explica a crítica Helen O'Hara, da revista Empire. "É extremamente difícil ver qual desempenho é melhor que o outro. Mas quando um ator representa uma pessoa real, você pode julgar um pouco melhor", diz.
Também ajuda se o artista mudar sua aparência física, como Charlize Theron em sua representação da assassina em série Aileen Wuornos emMonster - Desejo Assassino, para o qual ela ganhou 15 quilos e teve que usar maquiagem pesada.
"Hollywood tem uma obsessão com beleza e boa forma, e se impressiona bastante por pessoas que estão preparadas para ficarem feias. Isso é visto como coragem pela arte. Isso vale principalmente para as mulheres", observa O'Hara.

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