O piso salarial para os professores de nível médio, com 40 horas semanais, mal foi aprovado e os municípios, a quem cabe o reajuste, já veem dificuldade para cumprir a decisão, retroativa a 1º de janeiro deste ano. Com o acréscimo de mais de 22%, a remuneração mínima será de R$ 1.451,00. Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a decisão do Ministério da Educação tornou-se mais um motivo para ‘dor de cabeça’ entre os gestores em todo o país.
De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, a preocupação gira em torno do desequilíbrio financeiro que a mudança acarretará. “O piso salarial é uma justa reivindicação, mas se incorporarmos o pagamento dos professores ao cumprimento da cdarga horária estabelecida, o impacto alcançará cinco bilhões e quatrocentos milhões de reais”, afirmou Ziulkoski.
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