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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

JB NA HISTÓRIA


30 de dezembro de 1916: O assassinato de Rasputin

Os nobres russos fizeram uma última e desesperada tentativa de salvar o regime czarista, com o assassinato de Rasputin - um camponês místico, beberrão e mulherengo, que a czarina Alexandra acreditava ser santo e que adquiriu inacreditável influência dentro do governo. Ele foi morto a tiros. Se antes da guerra, Nicolau II já estava desgastado, desde a entrada no confronto a Russia caminhou para o colapso total. População e soldados morreram de fome. A economia do país foi paralisada. Naquele ano foram deflagradas mais de 1500 greves. O assassinato de Rasputin, tramado dentro da corte, só fez piorar a tensão.

Grigori Rasputin. Reprodução.

Místico russo, Rasputin exerceu forte influência na corte de São Petesburgo, onde se tornou favorito da czarina Alexandra Feodorovna, esposa de Nicolau II.

Filho de camponeses pobres, Rasputin nasceu Griori Efimovitch Novikn em 23 de janeiro de 1871 em Pookrovskoie, na Sibéria. Embora nunca tivesse se ordenado, era considerado monge.

Na juventude, adotou a seita dos flagelantes, a qual pregava o pecado, pelo arrependimento que suscita, como meio de salvação da alma. Após peregrinar ao montes Atos, na Grécia, reapareceu em sua terra com a fama de poder curar doenças mas, ante a ameaça de ser tomado por herege, tornou-se andarilho.

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