Páginas

domingo, 4 de setembro de 2011

JB NA HISTÓRIA - 3 DE SETEMBRO


3 de setembro de 1991 - Adeus ao cineasta Frank Capra, o precursor da comédias sofisticadas

Morre Frank Capra. Jornal do Brasil: Quarta-feira, 4 de setembro de 1991

Frank Capra, um dos grandes nomes de Hollywood, morreu aos 94 anos.

Nascido em Palermo, na Sicília, em 1897, Frank Capra chegou aos Estados Unidos aos seis anos e enfrentou todas as dificuldades que os personagens dos seus filmes venceriam. Seu pai era catador de laranjas e ele mesmo foi boy em jornal e tocador de banjo nas ruas para ajudar a família e pagar seus estudos. Formou-se em engenharia química em 1918.

O curso universitário havia lhe garantido um emprego num laboratório fotográfico, onde durante um ano revelou e montou filmes amadores. Saiu dali para sua primeira oportunidade em Hollywood. Conseguiu uma chance que mudaria sua vida. Dirigiu um filme curto, baseado num poema de Rudyard Kipling por US$ 75, apesar de não entender nada de cinema.

Tornou-se roteirista de comédias para os dois maiores produtores do gênero: Hal Rouch e Mack Sennett.

Em 1925 iniciou uma parceria com o comediante Harry Langdon e passou a escrever e dirigir os filmes de Langdon. Rompida a parceria, Capra continuou como diretor de curtas-metragens, montador e roteirista de comédias. Seu primeiro sucesso como diretor veio com o filme Submarine(1928). Depois seguiram-se Platinum Blonde e American Madness. Em 1929 assinou com a Columbia Pictures. Com liberdade total para realizar seus filmes, e auxiliado pelo roteirista Robert Riskin, Capra criou um estilo de comédias sentimentais que oferecia à população sofrida com a Grande Depressão uma oportuna mensagem de otimismo. Durante a Segunda Guerra, Frank Capra engajado na luta, produziu documentários para a Marinha.


Precursor da comédias sofisticadas

Capra baseou a maior parte de sua filmografia em personagens idealistas que enfrentam sistemas sociais opressivos, e no triunfo da honestidade e da justiça. Seus filmes, românticos e otimistas, estavam de acordo com a política do New Deal, proposta pelo então presidente Franklin Roosevelt. Em 1951, convenceu-se de que o cinema e o mundo haviam mudado e parou durante oito anos. Fez mais dois filmes em 59 e 61, encerrando definitivamente a carreira e criticando as condições de trabalho na nova Hollywood. Seu filme mais importante no pós-guerra foi A Felicidade Não se Compra.


1985: Encontrados os destroços do Titanic
1989: Avião desaparece na Amazônia
1996: EUA castigam Sadam em casa

Nenhum comentário:

Postar um comentário