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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

UM TEXTO DE FERREIRA GULLAR



Pode ser que me engane...


Os principais fundadores do PT deixaram o sonho do igualitarismo e cuidam de seu próprio enriquecimento
Dando curso a minha tentativa de entender quem é esse cara chamado Lula, acrescento à crônica que publiquei aqui, faz algumas semanas, novas observações.
Por exemplo, fica evidente que Lula e seu pessoal, ao chegar ao poder, elaboraram um plano para nele permanecer. Aliás, José Dirceu chegou a afirmar isso, poucos meses depois da posse de Lula na Presidência: "Vamos ficar no poder pelo menos 20 anos".
O mensalão era parte do plano. Descartar o PMDB e aliar-se a partidos pequenos para, em vez de lhes dar cargos ministeriais, lhes dar dinheiro. Sim, porque, para permanecer 20 anos no poder, era necessário ocupar a máquina do Estado, tê-la nas mãos, de modo a usá-la com finalidade eleitoral.
Por isso, um dos primeiros atos de Lula foi revogar o decreto de Fernando Henrique que obrigava a nomeação de técnicos para cargos técnicos. Eliminada essa exigência, pôde nomear para qualquer função os companheiros de partido, tivessem ou não qualificação para exercer o cargo.
Ocorreu que Roberto Jefferson, presidente do PTB, sublevou-se contra o mensalão e pôs a boca no mundo. Quase acaba com o governo Lula. Passado o susto, ele teve que render-se ao PMDB e distribuir ministérios e cargos oficiais a todos os partidos da base aliada. Não por acaso, os 26 ministérios que recebera de FHC cresceram para 37, mais 11.
No primeiro momento, ele próprio deve ter visto isso como uma derrota, mas, esperto como é, logo percebeu que aquele poderia ser um novo caminho para alcançar seu principal objetivo, isto é, manter-se no poder.
Se já não podia comprar os partidos aliados com a grana do mensalão, passou a comprá-los com outra moeda, entregando-lhes os ministérios para que os usassem como bem lhes aprouvesse: dinheiro ali é o que não falta. E assim, como se vê agora, nos ministérios dos Transportes, da Agricultura, do Turismo, cada partido aliado montou seu feudo e passou a explorá-lo sem nenhum escrúpulo.
Lula, pragmático como sempre foi, fazia que não via, interessado apenas em contar com o apoio político que lhe permitiria garantir a sucessão, isto é, eleger Dilma. Essa candidatura inusitada -que surpreendeu e desagradou ao próprio PT- era a que convinha a ele, pelo fato mesmo de que se tratava de alguém que jamais sonhara com tal coisa e que, por isso mesmo, jamais se voltaria contra ele ou contrariaria seus propósitos. Não é por acaso que, regularmente, eles se encontram em jantares a dois, para acertarem os ponteiros e ele lhe dizer o que fazer.
Não estou inventando nada. Não só ambos já admitiram esses encontros como ela, recentemente, respondendo a uma jornalista que lhe perguntou se discordava de Lula, respondeu:
"Não posso discordar de mim mesma". Isso não exclui, porém, um fator contraditório: a necessidade que ela tem, como a primeira mulher presidente do Brasil, de afirmar sua autonomia.
Cabem aqui algumas considerações. Todos sabem que o PT, nascido partido da esquerda revolucionária, não admitia deixar o poder, uma vez tendo-o conquistado. Os demais partidos aceitam a alternância no poder porque estão de acordo com o regime. Já o partido revolucionário vem para implantar outro regime, que exclui os demais partidos. É claro que esse era o PT de 1980, que não existe mais, mesmo porque, afora o pirado do Chávez, ninguém em sã consciência acha que vai recomeçar o socialismo em Macondo, quando ele já acabou no mundo inteiro.
Disso resulta que os principais fundadores do PT abandonaram o sonho da sociedade igualitária e cuidam de seu próprio enriquecimento. Por esperteza e conveniência, porém, tentam fingir que se mantêm fiéis aos ideais socialistas. Desse modo, dizendo uma coisa e fazendo outra, enganam os mal informados, enquanto usam o poder político e institucional para intermediar interesses de grupos econômicos nos contratos com o Estado brasileiro.
Ideologicamente, é preciso distinguir Lula do PT, ou de parte dele, que não consegue aceitá-lo como um partido igual aos outros nem perceber Lula como ele efetivamente se tornou. Nada mais esclarecedor do que vê-lo chegar a Cuba em companhia do dono da Odebrecht, no avião particular deste, para acertar as coisas com Fidel Castro.

TEMENDO O TRIBUNAL DE HAIA BRASIL ACEITA DISCUTIR EX-TERRORISTA BATTISTI


Em uma tentativa de evitar - ou pelo menos atrasar - que a concessão de refúgio político ao ex-ativista italiano Cesare Battisti seja contestada na Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), o Brasil aceitou compor, em parceria com o governo da Itália, uma comissão de conciliação para discutir diplomaticamente as divergências provocadas pela decisão de garantir a não extradição de Battisti a seu país de origem. A instalação do colegiado foi discutida pelo chanceler brasileiro, Antonio Patriota, e o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, em Nova York.
A criação da Comissão de Conciliação está prevista na Convenção sobre Conciliação eSolução Judiciária entre o Brasil e a Itália, datada de 1954, e prevê que qualquer um dos dois países, se insatisfeito com uma decisão judicial específica, poderá tentar resolver a controvérsia. Um árbitro neutro, escolhido a partir da lista de membros de Haia, seria incumbido de mediar o acordo, que seria feito em até quatro meses, sujeitos à prorrogação.

UM TEXTO DE MIRTES WALESKA SULPINO

Mais de 400 Km em busca de cultura!




Uma viagem de descobertas, de novidades, de encantamento. Já fazia alguns anos que não viajava às Alagoas...
Partimos do interior da Paraíba, região do Cariri, para a encantadora Marechal Deodoro, para participar da FLIMAR pela primeira vez. Ansiosa pelo que encontraria, curiosa por conhecer a histórica Marechal Deodoro, fundada no século XVII, servindo para proteger o pau brasil do contrabando. Acredito que seja costume da maioria das pessoas, ao visitar alguma cidade pela primeira vez, fazer uma pesquisa no Google (hoje facilita muito), para saber um pouco da sua história, sua cultura, seus costumes. Bem, comigo não foi diferente. Após uma pesquisa rápida no Wikipedia, conheci uma Marechal tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural, onde nasceu o primeiro presidente do Brasil e que foi a primeira Capital das Alagoas e que tem uma das praias mais belas do Brasil, a Praia do Francês. Enfim...
Com a lição na ponta da Língua, mapa nas mãos, partimos. Queríamos chegar pra abertura da II Flimar, rever os amigos, descobrir in loco a cidade e curtir o show de Alceu Valença.
Assim aconteceu. Ao chegar à cidade, nos deparamos com uma belíssima orla na Lagoa Manguaba recém inaugurada, a cidade em clima de festa, uma atmosfera cultural sentida por quem respira e ama literatura e poesia, assim como eu. Um burburinho sobre o que aconteceria nos cinco dias de feira se ouvia aqui e acolá; abracei um Carlito Lima eufórico e visivelmente emocionado, tive o prazer de conhecer o grande homenageado Lêdo Ivo e tantos outros amigos escritores que conheço pelos blogs da vida, na FLIMAR tive o privilégio, enfim, de conhecê-los pessoalmente. E o show de Alceu? Nossa, me esbaldei, assisti de camarote, bem no pezinho do palco e cantei, cantei muito suas belíssimas canções.
Foram cinco dias de muita literatura, músicas e declamações; declamações de arrepiar a alma e aquecer o coração. Em Marechal pude ver e viver a literatura como transformadora do meio social; onde vi crianças lendo na praça, ouvindo belas histórias infantis, atuando com o mundo encantado da literatura.
Eu, que fui convidada a falar sobre o Significado de uma festa literária, constatei de fato o que expus na minha palestra para jovens estudantes que tem como missão perpetuar a semente plantada pelo grande sonhador Carlito Lima. A semente da cultura, da literatura e da prosperidade. Semente que já está dando frutos sadios de uma grande árvore frondosa que é o conhecimento.
Mirtes Waleska Sulpino
Presidente da ABES (Associação Boqueirãoense de Escritores)
Coordenadora e Idealizadora da FLIBO – Feira Literária de Boqueirão
Mirtes Waleska Sulpino
(83) 9132-7970 (Claro) | (83) 9906-9014 (Tim)

Agulhas Negras: cadete em coma após exercício

EXERCÍCIO SANGUE DE COBRA - SOBREVIVÊNCIA NA SELVA


Um cadete da Academia Militar das Agulhas Negras está em coma no Hospital Samer, de Resende (RJ), com rins e pâncreas paralisados. Renan Mendonça Borges Gama, o cadete Gama, passou mal durante exercícios, pediu ajudamédica, mas o instrutor, um capitão, negou-lhe o socorro, acusou-o de “corpo mole” e atirou nele um cantil d’água. Obrigado a seguir nos exercícios, desmaiou com parada cardíaca.

LOMBARDI: "SEXO E EROTISMO SÃO COISAS IMPORTANTES EM MINHA VIDA"


Bruna Patrizia Romilda Maria Teresa Lombardi. Os muitos nomes são poucos para dar conta das várias mulheres que existem em Bruna Lombardi: extrovertida e reservada, hiperativa e focada, escritora admirada e um dos maiores símbolos sexuais do Brasil... Mas todas elas têm em comum a beleza avassaladora, que desafia o tempo, como prova este ensaio feito para as lentes de seu marido, Carlos Alberto Riccelli

Bruna. Bru-na. A simples menção do nome já causa certa agitação interna. A tônica num “u” aveludado quase força uma expressão de súplica. É preciso ajustar as sobrancelhas para que a pronúncia saia neutra, desarmada de tudo o que significam aquelas duas sílabas.
Não seria exagero dizer que Bruna Lombardi é o maior símbolo sexual brasileiro. No mínimo poderíamos colocá-la como uma das três BBBs – Bruna, Brunet e Bündchen, da mesma forma que na música clássica se junta Bach, Beethoven e Brahms num único suspiro de admiração. (Ou Beatles, Beach Boys e Byrds, diriam outros.)
Bruna, especialmente, sugere música, som. Quando ela surge na sala de sua bela casa no Morumbi, muda alguma frequência no ar. Ela está simples, jeans, uma blusa leve, cabelos soltos. Se havia alguma tensão, ela se desfaz com sua naturalidade. Em pouco tempo o visitante se sente próximo daquela figura até então inatingível, mítica.
“Nada do que é currículo em escola é fundamental. Escola deve ser inspiradora, estimular a imaginação e não a repetição”
Agitada com os mil lançamentos de seu novo filme, a comédia Onde está a felicidade?, ela diz que mal tem dormido, o que explica os óculos escuros. Mesmo assim está radiante, como uma menina. Ninguém diria que tem 59 anos e um filho, Kim, de 30. O corpo cultivado por anos de ioga se aconchega felinamente no sofá. Ela abre um sorriso e começa a falar.

A VOLTA AO MUNDO EM 11 ANOS



  • O aventureiro Jean Béliveau descansa ao lado de um lago em Ontário, no Canadá
    O aventureiro Jean Béliveau descansa ao lado de um lago em Ontário, no Canadá
O aventureiro canadense, Jean Béliveau, 56, vai completar a maior missão de sua vida no dia 16 de outubro: terá dado a volta ao mundo caminhando.
A caminhada já dura 11 anos e no próximo dia 16, ele deve chegar a Montreal, de onde partiu, com um total de 75.000 quilômetros percorridos. Para manter o ritmo, Béliveau caminha entre 30 e 40 quilômetros por dia.
Depois de já ter atravessado 64 países, ele já está de volta ao Canadá e chegará a Quebec nos próximos dias, iniciando assim a última etapa de sua longa caminhada a favor da paz. Antes, fará uma parada em Ottawa onde participará de diversas atividades. 
Ao longo dos últimos anos, o canadense atravessou montanhas e desertos. Ele esteve no Brasil em 2003, no México ficou por nove dias, passou pelo Sudão, comeu insetos na África, viu animais exóticos na China e precisou ser escoltado por policiais nas Filipinas.

Segurança do Palácio do Planalto detém homem armado



Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
Homem armado (ao centro), que foi detido por seguranças do Palácio do Planalto; ele queria entregar petição à presidente Dilma. (Foto: Alexandre Almeida/G1)Homem armado (ao centro, com a mão na bolsa),
que foi detido por seguranças do Palácio do
Planalto; ele queria entregar petição à presidente
Dilma. (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Um homem armado foi contido por seguranças do Palácio do Planalto por volta de 10h40 desta quinta-feira (29). Conforme a segurança, ele chegou ao local em torno de 9h40, afirmou estar armado e disse que queria ser recebido pela presidente Dilma Rousseff para entregar a ela uma petição.
A segurança do Planalto foi mobilizada para tentar conter o homem e, por volta das 10h40, ele entregou a arma de calibre 38. Segundo a segurança, o homem é do Espírito Santo, tem 31 anos e será encaminhado para a Polícia Federal.
Antes de entregar a arma, o homem, vestido de preto, estava com um bolsa em volta do pescoço, suas mãos dentro dela e afirmava que a arma estava dentro da sacola. Ele foi levado por agentes para o 1º andar do Palácio do Planalto onde, segundo a equipe de segurança, entregou a arma.
Antes de se entregar, o homem afirmou: "Só estou aqui porque não consegui o que eu queria por meios legais".

G1- ROCK IN RIO -Em clima de 'Bossa in Rio', Stevie Wonder conquista público


Além de seus sucessos, ele tocou 'Garota de Ipanema' e 'Você abusou'.
Show de quase duas horas desta sexta-feira teve a cantora Janelle Monáe.

Braulio Lorentz e Gustavo MillerDo G1, no Rio

Na noite do Rock in Rio que deveria ser dominada por artistas ligados ao soul, o cantor Stevie Wonder continuou com a ode ao gênero, mas também foi por outros caminhos. Durante quase duas horas naquele que até agora foi o melhor show do festival, o músico americano fez da Cidade do Rock a sua Bossa in Rio, conquistando o público formado principalmente por famílias e casais com covers de “The girl from Ipanema” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), e “Você abusou”, de Antonio Carlos e Jocafi,  conhecida na interpretação de Toquinho. As versões foram o jeito de Stevie homenagear o Brasil, país que ele disse amar várias vezes durante a apresentação.
A sinergia entre ele e o público começou desde a 1h30, quando subiu no palco empunhando uma keytar (mistura de guitarra com teclado). Desde o início o músico pedia a partipação dos fãs, mas nada se comparou quando ele chamou sua backing vocal, e filha, Aisha Morris, para cantar "The girl from Ipanema".
Os 100 mil pagantes completavam a música em português, naquele que facilmente foi o maior coro deste Rock in Rio. Em seguida, Stevie improvisou "Você abusou" - aqui sim o público fez o serviço completo.
Wonder ainda prestou uma homenagem a Michael Jackson, trazendo uma versão ainda mais suingada de "The way you make me feel". "Não poderia fazer esse show sem um pouco de Michael Jackson", afirmou.
Fora os covers, o músico não deixou de fora de seu repertório sucessos como “You are the sunshine of my life”, "Higher ground", "Do I do", "Don't you worry about a thing", "I just called to say I love you", “My cherie amour” e “Isn't she lovely”, todas cantadas fortemente pelos brasileiros. O improviso marcou a apresentação, que teve a inclusão de "Visions", não prevista no repertório.
A noite teve ainda "How sweet it is" com a cidade do Rio de Janeiro inserida em vários versos e músicas com participação final da cantora Janelle Monáe (incluindo "Superstition" e "'I'll be loving you always"), a segunda artista a se apresentar no Palco Mundo nesta quinta-feira (29).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

UM TEXTO DE OVÍDIO POLI JÚNIOR


Com arte e manha, FLIMAR transforma Marechal Deodoro 

           
“Uma garça solitária observa o horizonte à beira da Lagoa Manguaba, ao lado de um barco artesanal de pesca. Essa garça não tem pressa, caminha a passos lentos e deixa marcas no chão ao mariscar. Assim é a FLIMAR: serena, poética, inesquecível.
Um observador cartesiano que participasse da FLIMAR veria apenas mais uma das muitas festas literárias que surgiram no Brasil no saudável rastro deixado pela FLIP. Mas o que se passa em Marechal Deodoro desde que Carlito Lima assumiu a secretaria de cultura é algo verdadeiramente revolucionário: com apoio do prefeito Cristiano Matheus, o escritor alagoano, incansável, realiza um evento que já deixou marcas profundas nos corações e mentes da cidade.
A FLIMAR, a bem da verdade, não se limita a um evento: é desde o início um acontecimento político, cultural e social. No texto que escrevi no ano passado, afirmei que quando a literatura toma as ruas amplia-se o campo do possível. Ao voltar este ano a Marechal Deodoro, vejo que a literatura pode fazer parte de um amplo projeto de transformação social.
Prova disso é a modificação urbanística da orla lagunar e a ocupação desse espaço público pela população local. No ano passado, depois das seis da tarde, Marechal Deodoro parecia uma cidade-fantasma saída de um conto de Gabriel García Márquez. Este ano, a orla foi ocupada pelas tendas da Flimarzinha. Hoje, além dos quiosques, tem-se às margens da Lagoa Manguaba quadras de esporte e o livre acesso à internet.
Como disse o escritor Homero Fonseca, o significado de uma festa literária vai muito além da mera “espetacularização” de que falam alguns críticos. Uma festa literária aproxima as pessoas e exercita a arte do encontro. Mais que isso, é um dos poucos instrumentos, além da própria leitura, que permitem fortalecer o reconhecimento social do escritor. No Brasil, até bem pouco tempo, os escritores eram para muitas pessoas seres distantes, inatingíveis, espécie de monges abnegados que em suas casas lutavam com os rascunhos. Ver Ignácio de Loyola Brandão rodeado de crianças na saída do auditório é cena que não se apaga da memória (e para algumas crianças de Marechal Deodoro essa foi a primeira vez que travaram contato com um escritor).
A coisa é mesmo espetacular e não há nenhum problema nisso, desde que o espetáculo não seja um fim em si mesmo. A festa alagoana tem como objetivo democratizar o acesso à leitura literária (e não apenas ao letramento), como parte de um projeto educacional em que também se destaca a construção de uma faculdade municipal, onde certamente os filhos dos que hoje trabalham nos canaviais e nas pousadas da praia do Francês poderão estudar (e estudar de verdade, nada de “ensino a distância”, coisa bastante duvidosa desde os filósofos pré-socráticos).
Saio da FLIMAR mais uma vez encantado e sobretudo entusiasmado, no sentido grego da palavra: carregando deus dentro de si. Uma vasta programação na escola técnica federal com palestras e oficinas, bem como nas escolas públicas e nas praças. Concertos nas igrejas, exposições, apresentações de grupos folclóricos, contação de histórias, concurso de redação. Cabe destacar também as tradicionais bandas filarmônicas da cidade e a expressiva presença de cordelistas. Estudantes e professores de outros estados brasileiros também estiveram presentes à festa alagoana, saudando o trabalho árduo da equipe que ao lado de mais de quarenta escritores deu ainda maior envergadura a essa segunda edição da FLIMAR, que em meio ao casario colonial e a um cenário paradisíaco estende também seus braços a escritores de outros países (Argentina, Bolívia, Moçambique).
Como ainda carrego Descartes na maleta, pude observar que o tradicional “fuso horário” de 60 minutos que alegremente se vê em Marechal Deodoro diminuiu este ano para 45 minutos. Deve chegar a 30 minutos no próximo ano, mas jamais a menos que isso, o que é muito bom: como a garça, a FLIMAR não tem pressa em existir, pois sabe que veio para ficar.”

Ovídio Poli Junior
(Paraty - RJ)

PLAYBOY DIVULGA CAPA


A "Playboy" divulgou a capa de sua edição de outubro, que traz a atriz Desirée Oliveira. Desirée interpreta a Mulata Difícil no quadro do metrô do humorístico "Zorra Total". As imagens de Desirée foram tiradas em uma estação de trem desativada de São Paulo, fazendo uma clara referência ao programa da Globo.
 
  • Divulgação
    Desirée Oliveira é a capa da "Playboy" de outubro (setembro/2011)
A revista traz ainda uma entrevista com Aguinaldo Silva, autor de "Fina Estampa". Na publicação, ele descarta a possibilidade de um beijo gay na novela das nove. "Beijo gay, só lá em casa", afirmou ele, como já havia adiantado em entrevista ao UOL.

Fotógrafo polemiza com calendário com closes de genitálias femininas



O conhecido fotógrafo italiano Oliviero Toscani, célebre por suas campanhas para a Benetton, voltou a criar polêmica ao lançar um calendário com closes de genitálias femininas.

Calendário foi produzido por Oliviero Toscani.
Fotógrafo ficou famoso por campanhas para a Benetton.

Oliviero Toscani criou polêmica ao lançar calendário com closes de genitálias femininas.Oliviero Toscani criou polêmica ao lançar calendário com closes de genitálias femininas. (Foto: Fábio 

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