O HOMEM DAS OITO MULHERES
Torço desesperadamente para que Dilma Rousseff acerte, não votei na presidente, um solitário protesto contra o petismo cleptômano. O Brasil pós Lula precisa de um freio de arrumação, nada melhor que uma mulher para essa freada. A presidente juntou mais duas mulheres no alto comando, formou-se o triunvirato, a troika. O poder na mão de três mulheres, além da “búlgara” presidente, a bela “alemoa” Gleisi Hoffman e a não tão bela, brigadora “italiana” Ideli Salvatti. Sem Marias, Cíceras ou Zefinhas, resta torcer por essas mulheres e por nossa saqueada nação. Eu tenho uma teoria: O mundo será bem melhor, haverá paz, harmonia, menos corrupção e violência quando as mulheres assumirem o poder. Vejam por exemplo os países mulçumanos onde as mulheres são oprimidas, subjugadas e analfabetas, lá campeiam a violência, o machismo exasperado, o totalitarismo burro. Mulher administra com amor, carinho e eficiência. Digo de cátedra, em minha casa a mulher há 41 anos administra, manda, desmanda, eu acho ótimo. A casa, os filhos estão sempre nos trinques, e eu também, com saúde e disposição para trabalhar e de vez em quando uma boemia, ninguém é de ferro. Pertenço assumidamente à Confraria dos Barrigas Brancas, todo domingo nos reunimos às 10 da manhã na Barraca Pedra Virada para uma cerveja, ao meio dia e meio todos vão para casa, nem precisa de um telefonema da esposa. Como minha senhora? Não sabe o que seja barriga branca? - No Ceará é homem mandado pela mulher. Não tenho problema ser bem-mandado, coisa histórica. Quando cursei a Academia Militar das Agulhas Negras, estava escrito no pátio interno: “Cadetes, ides comandar, aprendei a obedecer”. Aprendi muito a obedecer, pouco a comandar.
Hoje sou um homem feliz graças a oito mulheres. Ano passado minha dileta esposa levou-me a uma geriatra, a competentíssima Dra. Ronny. Depois de alguns exames, as conclusões: problemas pulmonares e obesidade. Com as chapas de raios-X consultei-me com a Dra. Fátima Alécio, um nódulo pequeno no pulmão, nada grave, apenas controle, me impôs regime, fica me monitorando constantemente. Para emagrecer, minha irmã Socorrinho, sugeriu consultar uma nutróloga. Claro que fui para Dra Silvíanne Vianna, desde a juventude Socorrinho sutilmente me sugere bons caminhos. A Doutora me passou um regime severo. Obediência talismã, troquei a gostosa feijoada pela folha de alface. Para complementar exercícios físicos. Andar na orla é prazeroso, além de contemplar o azul turquesa da Jatiúca, acompanho o doce balanço glúteo das moças bonitas. Duas vezes por semana me submeto aos exercícios de pilates com a Dra. Wal, no início pensei, jamais conseguirei fazer esses exercícios, hoje é um prazer pela manhã ter a Dra. Wal pegando no meu pé, não me dando descanso. Achando pouco, minha mulher inventa um tal de RPG. Toda quinta-feira submeto-me a uma sessão de estica e puxa, o corpo, o pescoço e a coluna nas mãos da Dra Andrezza. Uma beleza, há meses atrás eu tinha dificuldade em apanhar um papel no chão, hoje com incrível leveza me abaixo para ligar o computador na tomada. E para terminar outra mulher entrou na história de minha recente vida. Prometi à secretária - cozinheira, R$ 20,00 por cada quilo perdido, no primeiro mês Rosane ganhou R$ 80,00 reais. Que arrependimento, agora fica vigiando, nada de lanchinho, meu almoço é arroz integral, insípidas folhas de alface, tomate, o que me salva é um peixinho grelhado.
Passados cinco meses, emagreci alguns quilos, estou me sentindo bem, disposto no trabalho, na praia, na cama. Tenho produzido bastante, escrevo e leio todos os dias. “Mens sana in corpore sano”, dizia os romanos, “mente sã em corpo são”. Minha cabeça, minha mente está maravilhosa, posso dizer, do pescoço para cima, nota 10. Do pescoço para baixo a nota diminui devido ao desgaste dos anos, vieram disfunções e outras mazelas, sem louvor dou nota 6. Entretanto, a nota aumenta consideravelmente com ajuda da medicina moderna o desempenho oscila entre 8 ou 9 pontos, graças à azuladinha, aos exercícios, ao regime, e às 8 mulheres maravilhosas que controlam minha vida.
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