José e Pilar – Trailer Oficial
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esta sexta, dia 10/12 no Cine SESI, estreia José e Pilar, documentário sobre o escritor português José Saramago, morto em junho deste ano, e sua esposa, a jornalista espanhola Pilar Del Rio. O filme foi dirigido pelo português Miguel Gonçalves Mendes, que acompanhou e registrou o dia a dia do casal por quase três anos – uma rotina alucinante, que o escritor levou até o fim de sua vida. E, mais do que isso, mostra o amor e a grande cumplicidade do casal. Confira abaixo a entrevista com Pilar.
Como foi ter Miguel filmando direto a sua rotina?
Foi natural como a água. Miguel simplesmente se integrou a nossa vida e nada mais do que isso. A rotina não se alterou.
Você não teve nenhum receio de ele estar sempre lá, registrando o seu cotidiano?
Não. Nossa casa sempre esteve aberta e nunca tivemos receio de conviver com pessoas como nós – que vivem como nós, que sonham como nós e que sofrem como nós... Mas que não são filmadas sempre. Ah, é evidente que existem coisas que não deixamos ser gravadas. O Miguel queria nos mostrar nadando na piscina, e eu disse não. Mas, em linhas gerais, o filme retrata fielmente tanto Saramago como eu.
O que você achou do resultado?
Gostei muito do que vi, sobretudo porque reconheci Saramago em sua totalidade, em sua intimidade, em sua vida pública e privada. E é justamente esse Saramago que gosto de compartilhar com os espectadores.
Como foi enfrentar o luto ao ver o documentário?
Não estou de luto porque sou uma pessoa que teve o privilégio de compartilhar 24 anos de vida com Saramago. Essa é a íntima satisfação que me acompanhará em todos os meus dias.
Como foi ter Miguel filmando direto a sua rotina?
Foi natural como a água. Miguel simplesmente se integrou a nossa vida e nada mais do que isso. A rotina não se alterou.
Você não teve nenhum receio de ele estar sempre lá, registrando o seu cotidiano?
Não. Nossa casa sempre esteve aberta e nunca tivemos receio de conviver com pessoas como nós – que vivem como nós, que sonham como nós e que sofrem como nós... Mas que não são filmadas sempre. Ah, é evidente que existem coisas que não deixamos ser gravadas. O Miguel queria nos mostrar nadando na piscina, e eu disse não. Mas, em linhas gerais, o filme retrata fielmente tanto Saramago como eu.
O que você achou do resultado?
Gostei muito do que vi, sobretudo porque reconheci Saramago em sua totalidade, em sua intimidade, em sua vida pública e privada. E é justamente esse Saramago que gosto de compartilhar com os espectadores.
Como foi enfrentar o luto ao ver o documentário?
Não estou de luto porque sou uma pessoa que teve o privilégio de compartilhar 24 anos de vida com Saramago. Essa é a íntima satisfação que me acompanhará em todos os meus dias.
Cine SESI
Sessões: 15h e 21h (exceto segunda)
Marcos César Sampaio de Araújo
Coordenador Cine SESI Pajuçara (Maceió-AL)
(82) 93712740/ 3235-5191
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