O gabinete de imprensa da Santa Sé nega que o Papa tenha permitido o uso de preservativos em certas situações, conforme foi noticiado por todo o mundo este fim-de-semana.
O padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, discordou que as palavras do Papa publicadas numa entrevista com um jornalista alemão sejam “uma reviravolta revolucionária”, como têm sido apresentados.
“O Papa toma em consideração uma situação excepcional, na qual o exercício da sexualidade representa um verdadeiro risco para a vida do outro”, disse o porta-voz do Vaticano. “O Papa não justifica moralmente o exercício desordenado da sexualidade, mas defende que o uso do preservativo para diminuir o perigo de contágio é 'um primeiro ato de responsabilidade', 'um primeiro passo na estrada para uma sexualidade mais humana', mais do que o não fazer uso do mesmo expondo o outro a um risco de vida”.
As manchetes da imprensa internacional afirmaram que o Papa estava a permitir o uso do preservativo no combate à AIDS.
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