A grande mídia golpista não dá tréguas.
Vejam, por exemplo, o caso da revista Veja, grande expoente do PIG.
A edição que está nas bancas contém uma reportagem que é também o tema da capa desta semana.
Vejam:
Vocês prestaram atenção nos itens que estão relacionados nesta capa aí em cima? Eu gostei mesmo foi do último ítem: “E muito mais…“.
Vou ler a íntegra da reportagem hoje ainda, pois tô ansioso pra saber o que está contido naquelas reticências.
Pois é. Como diz o título da matéria, “é dinamite pura“.
Mas, como vive repetindo o fubânico petista Inocente Inútil, estas repetidas ameaças dos corruptos de abrir o bico já estão “enchendo o saco”. E eu confesso que nunca tive tanto prazer em ver minha bolsa escrotal cheia e esborrando…
Vou transcrever um pequeno resumo reportagem. E recomendo que vocês prestem muita atenção numa frase que está lá pelo meio da matéria. A frase é a seguinte:
Foi com esse espírito que (ele, Ricardo Pessoa) fez chegar a Veja um resumo do que está pronto a revelar à Justiça caso seu pedido de delação premiada seja aceito.
Ou seja, foi ele, o poderoso guabiru empreiteiro, o corruptor ativo das ratazanas vermêio-istreladas, que tomou a iniciativa de procurar a revista, procurar a grande mídia ainda sem controle social, e oferecer “um resumo” do mar de lama pelo qual nadou de braçada e de cujas rotas de naveção tem pleno, amplo e total conhecimento.
Num tá arretada esta situação?
Um informante fubânico muito bem posicionado me passou ontem duas interessantes informações:
“Com a ameaça de Ricardo Pessoa de abrir o bico, Lula, Dilma e o resto da quadrilha tão se cagando de medo e tomando calmantes o dia todo. E Zé Eduardo Cardoso não vai mais ser nomeado pro STF por conta do vazamento do seu trabalho em favor dos empreiteiros presos”
E aqui vai o resumo da matéria da Veja:
Ricardo Pessoa, presidente da UTC, preso na PF em Curitiba, quer fazer delação premiada e contar tudo. As manobras para convencê-lo do contrário seguem o padrão do ciclo petista no poder: o ministro da Justiça vira advogado de defesa do governo e tenta evitar que os escândalos atinjam o Planalto
Muito se discute sobre as motivações que um empreiteiro há três meses preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba teria para contar o que sabe – não por ter ouvido falar, mas por ter participado dos eventos que está pronto a levar ao conhecimento da Justiça. O engenheiro baiano Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, tem várias.
A primeira, evidente, é não ser sentenciado pela acusação de montar um cartel de empreiteiras destinado a fraudar licitações na Petrobras, quando a festa pagã de que ele tomou parte na estatal foi organizada pelo PT, o partido do governo.
A segunda, também óbvia, é atrair para o seu martírio o maior grupo de notáveis da política que ele sabe ter se beneficiado das propinas na Petrobras e, assim, juntos, ficarem maiores do que o abismo – salvando-se todos.
A terceira, mais subjetiva, é, atormentado pela ideia de que tudo o que ele sabe venha a ficar escondido, deixar registrado para a posteridade o funcionamento do esquema de corrupção na Petrobras feito com fins eleitorais.
Antes dono de um porte imponente e até ameaçador, Pessoa está magro e abatido. As acusações de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa que pesam sobre ele poderiam ser atenuadas caso pudesse contar, em delação premiada, quem na hierarquia política do país foi ora sócio, ora mentor dos avanços sobre os cofres da Petrobras.
“Vou pegar de noventa a 180 anos de prisão”, vem dizendo Ricardo Pessoa a quem consegue visitá-lo na carceragem.
Foi com esse espírito que fez chegar a Veja um resumo do que está pronto a revelar à Justiça caso seu pedido de delação premiada seja aceito.
A negociação com os procuradores federais sobre isso não caminha. Pessoa reclama que os procuradores querem que ele fale de corrupção em outras estatais cuja realidade ele diz desconhecer por não ter negócios com elas.
Já os procuradores desconfiam que Pessoa está sonegando informações úteis para a investigação.
O impasse só favorece o governo, pois o que Pessoa tem a dizer coloca o Palácio do Planalto de pé na areia do mar de escândalos.
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