Pisando em ovos para não chatear o cacique José Sarney, o tão corajoso ministro José Cardozo (Justiça) – que já chegou a admitir que prefere morrer a ficar preso no Brasil – silencia sobre a chacina de detentos no Maranhão. A omissão de Cardozo, que evita declarações mais fortes, não contradiz a política da pasta, que investiu em 17 anos apenas 53% dos R$ 4,3 bilhões disponíveis para melhoria das cadeias.
Segundo dados do próprio Ministério da Justiça, o Fundo Penitenciário Nacional é contingenciado para cumprir a meta de superávit primário.
Campeões no ranking dos piores presídios, os governos de Roseana Sarney (PMDB-MA) e Tarso Genro (PT-RS) querem saber é das urnas.
A sempre falante Maria do Rosário (Direitos Humanos) também se calou sobre a decapitação de presos. Só voltou de férias ontem.
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Pelo que fui informado, a ideia da silenciosa cúpula petralha é aplicar no Maranhão a política da “ressocialização definitiva nos quintos dos infernos”.
Se os presos se matam uns aos outros, em breve futuro a população carcerária será igual à quantidade de miseráveis de Banânia: zero.
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