quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Parentes reagem com perplexidade a vídeo de suspeito de matar pais PMs 'Estou surpreendido. Se está mostrando, infelizmente foi ele', diz tio. 'Acho que o vídeo foi uma armação',diz sobrinha de PM assassinada. - G1


Tio de Andreia rechaça versão de que menino matou a família  (Foto: Roney Domingos/G1)Tio de Andreia rechaça versão de que menino
matou a família (Foto: Roney Domingos/G1)
Parentes do casal de policiais militares achado morto na Vila Brasilândia, em São Paulo, reagiram incrédulos durante a tarde desta terça às suspeitas levantadas pelas investigações contra o adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, mas chegaram ao fim do dia perplexos ao ver o vídeo em que ele aparece deixando o carro da mãe. A Polícia Civil aponta que a hipótese principal para explicar o crime é que Marcelo tenha executado a família e cometido suicídio.
O empresário Sebastião de Oliveira Costa é tio de Andréia Regina Bovo Pesseghini, mãe do garoto. Ele disse à tarde que não acreditava que o adolescente tenha matado a família. Mais tarde, ao assistir o vídeo que mostra Marcelo deixando o carro da mãe, afirmou: "Estou surpreendido. Não esperava uma coisas destas. Se está mostrando no vídeo, infelizmente foi ele."
Sandra Alves Feitosa, sobrinha de Andreia, também viu o vídeo e seguiu na opinião de que faltam mais provas.  "Acho que o vídeo é uma armação. Dá para ver que é ele, mas de alguma forma estão simulando. Não estou entendendo", afirmou.  Mais cedo, Sandra deixava clara sua incredulidade. "Se foi a criança que fez isso, foi por uma força do mal. Era um menino muito amado, querido de todos. Nunca arrumou briga na escola", disse Sandra.
Para Sebastião Costa, algumas supostas contradições o faziam descartar a hipótese levantada pela polícia. "A criança era uma criança sossegada. Não tem como falar um negócio desse, de que a criança fez isso", afirmou.
Sandra  (Foto: Roney Domingos/ G1)Sandra Feitosa, sobrinha de Andreia, afirma que
família era muito unida  (Foto: Roney Domingos/ G1)
Andréia Regina Bovo Pesseghini, de 36 anos, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, a mãe da policial militar, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, a tia da policial, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, e o filho do casal, de 13 anos, foram encontrados mortos em duas casas da família que ficam no mesmo terreno.
O tio de Andréia acreditava que o menino não sabia dirigir e mesmo que soubesse não teria condições de fazê-lo. "Pelo tamanho da criança ele não cabia dentro do carro. Ele tinha 12 anos mas era pequenininho", afirmou. Costa não acreditava que o garoto tivesse força para sustentar a arma calibre .40. "Não tem nem lógica, uma arma daquelas, pesada", afirmou.
Costa também disse que foi uma das primeiras pessoas a entrar na casa e a posição dos corpos o fez acreditar que a chacina tenha outra autoria.

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