Páginas

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

OPINIÃO DO GENERAL FELÍCIO


INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, DEFESA, SOBERANIA E PROGRESSO
General Marco Felicio

O Brasil se debate e afunda, cada vez mais, preso no emaranhado de uma grave crise, causada principalmente por lideranças políticas e empresariais, criminosas. As mesmas que, ainda, por meio de seus remanescentes, estão ativas de forma absurda e livremente, aliadas a poderes aparelhados e à parcela de Imprensa venal, em dura e desafiadora oposição ao aparato legal.
Assim, em torno de negativos interesses comuns, tornam o Executivo e o Presidente paralisados e manietados. Verdadeiros reféns, diante da passividade, covardia e leniência dos que se dizem patriotas e homens de bem.
No cenário externo, temos a certeza da perda de Poder da Nação e de sua soberania frente a grandes e médias potências, que já projetam Poder, junto a nossas fronteiras e afrontam a nossa soberania, imiscuindo-se em assuntos internos, colocando interesses nacionais sob ameaças.
Recentemente, tivemos ameaças europeias, incluso qualificando a Amazônia como propriedade da Humanidade. Na Venezuela, junto às nossas fronteiras, forças da Rússia, da China, do Irã e da Coréia do Norte, prontas para a defesa dos interesses respectivos.
A Rússia já acertou a ocupação de grande base militar na Venezuela. O seu apoio à Bolívia foi renovado. A China, com presença em vários países, instalou, ao Sul da Argentina, grande base, verdadeira cidade, totalmente isolada, voltada para atividades militares e aeroespaciais.
Enquanto isso, continuamos presos a tratados e acordos proibitivos de desenvolver sistemas de armas nucleares e vetores respectivos, sem capacidade de defesa frente a forças nucleares, abrindo mão de nossa soberania. A agravar que não destinamos verbas para pesquisas de natureza cientifica tecnológica, tendo em vista a busca de tecnologias de ponta para a Defesa, tecnologias duais que poderiam incrementar valor aos nossos produtos industriais para exportação e voltados também para o bem estar da nossa população.
Uma solução seria destinar às pesquisas de tal natureza, em centros de pesquisas militares e civis, recursos advindos da venda de petróleo. Afinal, a defesa do Pré-Sal deverá ser feita pelas FFAA, que necessitam de efetivos e materiais destinados a tal defesa como também da Região Amazônica. Os benefícios advindos para a Nação seriam inumeráveis.
O principal acordo para limitação de armas nucleares foi encerrado recentemente. Esse tratado proibia, também à Rússia, armas nucleares de alcance intermediário entre 500 km e 5.500km. Encerrado por decisão única de Donald Trump, embora protestos europeus.
De imediato, inicia-se nova corrida armamentista entre os dois países e, também, com a China. A Rússia vem desenvolvendo, à propulsão nuclear, o Burevestnik, segundo Putin, super míssil hipersônico de alta velocidade (27 vezes a vel do som) e alcance "ilimitado".Testado com sucesso, o novo míssil balístico hipersônico Avangard, capaz de contornar, qualquer sistema de defesa antimíssil. Outro novo míssil de longo alcance, anti navios, chamado Zircon, hipersônico, podendo voar a até 8 vezes a velocidade do som, em desenvolvimento, bem como o drone subaquático, Poseidon, de longo alcance, lançado de submarinos.
Os Estados Unidos já desenvolvem poderoso míssil nuclear supersônico bem como a China.
O nosso atraso é ainda maior quando enfocamos a corrida armamentista pela IA (Inteligência Artificial), já aplicada ao meio militar, no emprego em viaturas, aeronaves e em sistemas de armamento autônomos e na aplicação em auxílio à logística e à administração de recursos, realizando estimativas diversificadas.
Há necessidade premente do estabelecimento de uma Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, a semelhança da China e dos Estados Unidos, os dois principais atores nessa área, seguidos pela Rússia, focando o desenvolvimento de armamentos autônomos, de sua segurança e de suas implicações sociais e éticas.
Os recentes avanços tecnológicos na área de IA contribuíram para o surgimento de novos sistemas de armamentos autônomos gerando verdadeira corrida pela IA, com semelhança à corrida espacial da década de 60 entre os Estados Unidos e a ex-União soviética.
Há que levar em consideração extrema a capacidade da IA para influenciar o comportamento humano. A inteligência artificial irá trazer objetos inertes à vida, tal qual a eletricidade, há um século. Tudo o que se havia eletrizado agora será cognitivado.
Não existe uma definição plenamente aceita de IA. Entretanto, podemos citar: pensar como seres humanos, pensar racionalmente, agir como seres humanos ou agir racionalmente.
Uma definição simplificada: são sistemas artificiais inteligentes que devem funcionar, isto é, satisfazer os requisitos para os quais foram projetados.
Caso contrário, seriam classificados como sistemas não inteligentes, mas “ineptos”. A definição de uma “IA forte” se dá em um sistema com capacidades de resolver ampla gama de problemas tal qual, ou ainda melhor que um ser humano, generalizando o conhecimento adquirido. Já a “IA fraca” é capaz de resolver apenas um conjunto restrito de problemas, uma tarefa específica, como um jogo de xadrez ou dirigir um carro, não sendo capaz de generalizar o seu conhecimento para outras tarefas.
Até hoje, ainda, não foi desenvolvida nenhuma IA forte, sendo esse campo de pesquisa considerado o “Santo Graal” da computação.
As Estratégias Nacionais de Inteligência Artificial estabelecem os objetivos, as prioridades, os incentivos e os padrões que uma nação se comprometerá a desenvolver em prol de seu crescimento tecnológico em IA. Do ponto de vista estratégico, a inteligência artificial pode ser vista como uma tecnologia de propósitos gerais para melhorar a precisão, a velocidade e a escala de tomadas de decisão autônomas em ambientes variados.
Dessa forma, substituem ou melhoram a capacidade humana em tarefas de reconhecimento de padrões, de predições e de otimizações de objetivos,
Em termos militares, os EUA já desenvolveram duas estratégias assimétricas baseados respectivamente em armamentos nucleares e em armamentos de alta precisão e de invisibilidade a radares. Assim, a terceira estratégia americana se baseia no uso de novas doutrinas organizacionais e também no desenvolvimento de sistemas autônomos e de IA .
Ficaremos voltados para o atraso como País de segunda categoria?

Segundo navio atraca em Maceió e traz mais de 3,8 mil turistas CLIA Brasil apontou que a economia da capital alagoana sofreu um impacto econômico devido a gastos de R$ 581,35 por visitante. GAZETAWEB


O Navio Costa Pacífica, que atracou no Porto de Maceió, no bairro Jaraguá, nesta quinta-feira (28), trouxe mais de 3.800 turistas à capital alagoana. Por ser o segundo da temporada 2019/2020 a chegar com tripulantes e cruzeiristas, o número de visitantes totalizou 7.217 em apenas uma semana.
Sendo recebidos com informações turísticas, apresentações culturais, exposição de artesanato e produtos regionais, passageiros de mais de 50 países desembarcaram. 

DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA

DEU NO JORNAL


TOCARAM FOGO NO PRÓPRIO RABO

Os “brigadistas” ligados a ONGs, presos por atearem fogo na floresta, negociavam a venda de fotos de queimadas à ONG internacional WWF antes mesmo de o incêndio ocorrer.
Venderam 40 fotos por R$ 70 mil, diz a polícia.
Fechado negócio, ateavam fogo e faziam as fotos para sensibilizar doadores.
Só o ator Leonardo Dicaprio doou à WWF R$ 2,1 milhões, dos quais R$ 300 mil acabaram nos bolsos da quadrilha, segundo José Humberto Melo, delegado da Polícia Civil do Pará.
O delegado admitiu, durante entrevistas, que crimes idênticos podem ter sido cometidos em outros estados da região amazônica.
A polícia desconfiou da quadrilha ao observar que os quatro brigadistas ganharam muito dinheiro com os incêndios, e os investigou.
Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça revelaram a trama de provocar queimadas para ganhar dinheiro no “combate às chamas”.
Os ongueiros também são investigados por sonegação: esconderam a maior parte do “cachê” de R$ 300 mil da WWF, segundo o delegado.

A OPINIÃO DE ALEXANDRE GARCIA

ALEXANDRE GARCIA


INTIMIDANDO O CRIMINOSO

O número de homicídios no Brasil está despencando à razão inédita no mundo de 24% neste ano. Em países que fazem campanhas para reduzir o número de assassinatos, uma diminuição de 2% ao ano é considerada exitosa. No ano passado, até 30 de setembro, havia 39.527 assassinatos; neste ano, até 30 de setembro, o número trágico caiu para 30.864. Em setembro do ano passado, houve 136 assassinatos por dia; em setembro deste ano, 110 por dia. A redução foi ainda maior no Ceará, Rio Grande do Norte e Acre, chegando a 30%.
Se o último dado revela 110 mortes por dia, já é bem menos que a média de 175 homicídios/dia em 2017. Já começou a diminuir no governo de Michel Temer, que fora Secretário de Segurança de São Paulo e aplicou sua experiência quando assumiu a Presidência da República. Para que se tenha idéia da matança brasileira, vamos comparar números com um período muito falado: no livro Dos Filhos deste Solo, do petista Nilmário Miranda, Secretário de Direitos Humanos de Lula, está registrado que durante os 20 anos de governo militar, os confrontos entre governo e grupos armados, resultaram em 424 mortos ou desaparecidos, o que dá a média de 21 por ano – ou o equivalente a dois dias e meio dos homicídios de 2017. Estamos, portanto, nos matando a uma razão três mil vezes maior que numa luta política interna.
A redução dos homicídios ainda vai ter muitas explicações, porque o Congresso ainda não fez o óbvio, que é aprovar, ou até reforçar, a proposta do Ministro Sérgio Moro, conhecida como pacote anticrime. Tudo indica que a eleição de Bolsonaro, que significou a aprovação da promessa de reforço da legítima defesa e do direito de se armar para proteger a vida e a propriedade, tenha sido importante para dissuadir os potenciais assassinos. Um exemplo prático desse poder de dissuasão: em 31 de março de 1964, o prefeito de Encantado(RS), Adilar Bertuol, me chamou, entre outros voluntários, para defender a prefeitura, que seria atacada pelo Grupo dos Onze, de Leonel Brizola. Ao perceberem que a prefeitura seria defendida, mudaram o alvo e atacaram a tiros o padre Ernesto Alitti, o vigário que pregava no púlpito dominical a derrubada do Presidente Goulart, como prevenção contra um regime semelhante ao de Cuba. O padre não estava armado; os defensores da prefeitura estavam. É assim que funciona o poder dissuasório da arma.
A outra questão é a força da lei e o prestígio que o governante confere aos policiais. Neste ano, governadores e prefeitos passaram a prestar honrarias a policiais mortos e aos autores de atos de bravura. E o Presidente da República acaba de propor aos legisladores uma lei que dá mais segurança aos policiais que, em defesa própria ou de outrem, não precisam esperar que o bandido atire primeiro. Imagino um atacante se preparando para jogar uma garrafa de gasolina em chamas pela janela de um ônibus cheio. O agente da lei vai ter que esperar que o coquetel molotov seja arremessado, ou vai atirar para impedir a consumação do crime? Está nas mãos dos nossos representantes salvar vidas e a lei.

HISTÓRIAS DO VELHO CAPITA


O PENTA

 

É notória e crescente a homossexualidade nos tempos atuais. Nos anos 60, em Maceió, contava-se a dedo os assumidos. A modernidade deu coragem e ânimo aos enrustidos saírem do armário e haver essa explosão. Eles estão certos, ninguém tem nada a ver com a preferência dos outros.
Nos anos dourados existia no bairro do Farol, perto de onde hoje é a TV Gazeta, o famoso Zeiga, uma pensão especial. O mais famoso hóspede atendia por Ramona, apelidado também de Mandrake, chegado à mágica, adorava fazer desaparecer coisas, ele era o líder. Tornou-se o bicha mais conhecido da cidade.
 Certa vez aportou em Maceió, um pintor baiano de nome Sandoval Duarte. Rico e bonito organizou uma “vernissage” concorrida e badalada. As moças solteiras, as “socialites”, da época, ficaram encantadas com o charme daquele artista espirituoso e bonito, parecia um galã de “Roliúde”.
 Logo foi revelada a opção sexual do grande pintor SANDUARTE. Houve “frisson” na sociedade alagoana. Sanduarte apaixonou-se, teve um escandaloso caso com um guapo muchacho, também coqueluche das meninas. Hoje, senhor respeitado e temido, exercendo alto cargo nos Poderes.
Em noite de Baile de Máscara do Clube Fênix, um forte rapaz fez sucesso com luxuosíssima fantasia bordada de lantejoulas e paetês. Ninguém sabia se masculino ou feminino. O sexo do folião só foi revelado durante a premiação, era homem, ganhou o concurso de fantasia de luxo, primeiro lugar. O vencedor era meu primo, sobrinho neto e homônimo de Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro. Nós o chamávamos, sem deboche, de Fulô. Foi morar no Rio de Janeiro, destino de muitos que iam dar expansão à sexualidade reprimida.
As lésbicas também eram poucas conhecidas, ou refreadas. Hoje estão aí aos montes, o homossexualismo feminino está em expansão extraordinária. A mulherada entrou com fervor no caminho da revolução de costumes. Hoje estão na direção e transformação do mundo. Assumiram cada vez mais o “sapatismo”. Desfilam com namoradas, dão preferência abertamente às mulheres, o que, aliás, comprovam bom gosto.  
Aconteceu um fato emblemático com um amigo, vou chamá-lo de Rock, em homenagem a Rock Hudson, bonito ator de cinema que no final da vida revelou-se boiola. Esse amigo, depois do terceiro casamento, mora só num apartamento na praia de Cruz das Almas, ama a vida de boemia e mulheres. Há algum tempo ele foi para uma festa no Recife com a namorada, aliás, uma menina de programa promovida à condição de noiva, assim apresentou Elizabeth aos amigos no Recife.
No retorno quando seu carro passava numa curva perto da cidade de Novo Lino, foi cruzado, fechado por uma camionete. Saltaram quatro homens com revólveres na mão, apontando, gritando ser um assalto. Um negrinho magro, com cara de fuinha e voz de “foen” entrou e sentou-se no banco traseiro, encostou o frio cano da arma na nuca de Rock. Ele apavorado obedecia aos gritos do marginal, dirigiu o carro até um matagal.
Apareceram outros assaltantes. Arrecadaram cartões de crédito, dois mil reais em dinheiro, talão de cheques, celulares, joias e bijuterias da “noiva”. Eram quase cinco da tarde quando dois bandidos levaram Beth para outro local. Nas brenhas fizeram todo tipo de sacanagem sexual.
 Enquanto isso, os meliantes seguraram Rock, mandaram se despir, deixando-o na posição que Napoleão perdeu a Guerra.  Nesse momento o Fuinha estuprou o apavorado Rock. Foi doloroso, ele chorou angustiado.
Com o serviço terminado, os assaltantes deram um arranque na camionete, deixaram os dois no carro, levaram a chave.
Passava das nove da noite quando Rock e Beth bateram numa casa perto de Novo Lino. Foram socorridos. Dormiram num pequeno hotel, prestaram queixa à Polícia. No dia seguinte chegou uma chave extra do carro, trazida de Maceió.
O assalto deixou algumas sequelas, foram traumáticos os primeiros dias, principalmente para Rock, estuprado violentamente pelo Fuinha.
Existe uma relação muito forte entre a vítima e o algoz, é a chamada síndrome de Estocolmo. Rock não esqueceu o Fuinha, toda noite tinha sonhos eróticos sendo estuprado, ouvindo voz “foen”, vinha-lhe uma excitação estranha. Resolveu consultar um psiquiatra. Com três meses de análise, ele entendeu: o estupro revelou sua ambígua sexualidade.
Rock, hoje vive tranquilo, assumiu a bissexualidade. Quando dá uma comichão, quando a vontade chega sem controle, ele vai à noite à orla e escolhe um travesti para um programa.
No maior descaramento, afirma sorrindo, que é bissexual porque só existem dois sexos, se fossem cinco sexos como são os sentidos, ele seria PENTA.
      
    

             


OPINIÃO DO J R GUZZO

J.R.GUZZO


CONGRESSO ENCAMPA VOLTA DA PRISÃO EM 2ª INSTÂNCIA – PARA O BEM DA NAÇÃO

O mal, uma vez feito, costuma gerar apenas o mal – mas, felizmente, não é sempre que as coisas são assim. Acontecem, aqui e ali, casos em que o mal acaba sendo consertado, e é possível que o Brasil esteja a caminho de eliminar a aberração que o Supremo Tribunal Federal criou dias atrás com a sua decisão de proibir a prisão de criminosos condenados em segunda instância.
O motivo está no mal-estar que a história provocou num outro ambiente das nossas “instituições” – curiosamente, aliás, um lugar em geral muito mal afamado: o Congresso Nacional.
A maioria dos deputados federais e senadores, como sabem até as crianças de 10 anos de idade, não estão entre as figuras mais admiradas pela população neste país. Mas, comparados com o STF de hoje, se transformam em gente finíssima no espaço de cinco minutos e assumem o ar de salvação da lavoura. É o que podem estar fazendo agora, com sua tentativa de anular o desvario imposto ao Brasil por sua “corte suprema”.
Segundo reportagem publicada neste fim de semana pelo jornal O Estado de S. Paulo, um levantamento de votos na Câmara e no Senado mostra que já existem, neste momento, 290 deputados e 51 senadores que se declaram dispostos a restabelecer a prisão para condenados em segunda instância. Vão dar uma volta no STF, se forem realmente adiante nesse propósito, e mostrarão ao Brasil algo que nos últimos tempos foi esquecido pelos ministros supremos e pela própria classe política: quem tem o direto de fazer leis nesses país é o Congresso Nacional, e mais ninguém.
Isso pode vir através de uma emenda constitucional, que eliminaria qualquer espécie de dúvida utilizada pela maioria do STF para adiar até o fim da vida o julgamento de ladrões do erário público. Estuda-se, também, outros caminhos para chegar ao mesmo objetivo através de reformas na legislação ordinária ou da criação de novas leis compatíveis com a Constituição. O fato é que os números são matadores.
Na Câmara (onde a Comissão de Justiça, aliás, já aprovou o projeto de mudança por larga maioria), os 290 votos declarados praticamente garantem a aprovação de uma PEC – faltam apenas mais 18 votos para completar os 308 que formarão os três quintos exigidos para as mudanças constitucionais. No Senado, com 51 votos, o número mínimo já foi superado. Contra, é claro, só estão o PT e os seus satélites.
Há, naturalmente, as dificuldades que se pode imaginar, pois “Os Seis” do STF têm os seus parceiros nas duas casas do Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados fica à beira de um ataque de nervos a cada vez que ouve a palavra “prisão”, em qualquer instância. Seu colega do Senado é pinga da mesma pipa. Gostariam, pelo que mostram os seus atos, de mandar tudo para o arquivo morto. Seu problema é que talvez não consigam.
Deputados e senadores são gente preocupada, em geral, com os humores do eleitorado – e há poucos casos, no momento, em que a vontade da maioria da população seja algo tão claro quanto sua exigência de mandar a bandidagem para a cadeia o mais cedo possível. Até não muito tempo atrás a vontade popular era algo meio distante. Hoje em dia, sobretudo por causa da internet, ficou bem mais próxima, mais imprevisível e mais perigosa.
O fato é que os parlamentares, ao contrário de magistrados que não são eleitos por ninguém, percebem a força das redes sociais e imaginam, com mais ou menos razão, que elas podem fazer com que não sejam reeleitos. Sentem o cheiro de queimado no ar – e por isso estão mostrando essa vontade de cair fora. Eles já derrubaram Dilma, por exemplo, quando viram que era arriscado demais ficar a favor dela. Já aprovaram a Lei da Ficha limpa, quando votar contra lhes pareceu uma tentativa de suicídio. Podem estar numa viagem parecida agora.

OPINIÃO DE J R GUZZO

J.R.GUZZO


QUEM MERECE?

Jair Bolsonaro pode não ser o presidente a que o Brasil faria jus, por mais que seus 57 milhões de votos lhe garantam o direito de estar onde está, mas é com certeza o presidente que a esquerda brasileira merece. Tente pensar um pouco nisso, toda vez que sua reserva de paciência com ele esquentar a ponto de estourar o termômetro – é um santo remédio. Com os adversários que Bolsonaro tem, na esquerda e nessa pasta liberal-intelectual-equilibrada-etc. que lhe faz companhia, é isso mesmo que dá para ter. O cálculo é bem simples. A denúncia capital apresentada contra o presidente, sobretudo nas regiões que se consideram as mais civilizadas da sociedade brasileira, é a sua falta de sintonia, segundo dizem, com as exigências dos regimes democráticos. E a esquerda nacional, então? Qual seria, exatamente, o grau de sua devoção à democracia? Alguma coisa abaixo do zero – e aí fica claro que, se o problema do Brasil é a hostilidade à democracia, então não é em Bolsonaro que está o problema.
A verdade nessa história, pelo que mostram os fatos da vida real, não tem altas complicações. Ela revela que um militante de esquerda verdadeiro, que está na atividade política para ganhar, tem de ser obrigatoriamente contra a democracia – se não for, estará sendo apenas um bobo. Ser de esquerda e, ao mesmo tempo, ser racional é ter exatamente o entendimento de Lenin, o criador do esquerdismo universal, sobre as questões políticas essenciais. Não há outro entendimento disponível – pois também não há nenhum outro conjunto de ideias que façam tanto sentido quanto as dele.
Ou o sujeito, na prática, segue a lógica de Lenin para construir e manter de pé um regime de esquerda, ou não chegará nunca a lugar nenhum. Pode até chegar – mas não fica. Para alguns, como se sabe, a coisa pode acabar num xadrez de polícia.
Jamais houve lugar para a democracia num regime esquerdista feito para durar – não porque Lenin fosse um mau sujeito, mas porque tinha certeza de que era impossível existirem no mesmo espaço um regime socialista e liberdades democráticas. Não pode haver, por exemplo, eleições livres. Por quê? Porque os adversários podem ganhar e aí eles mandam o socialismo para o espaço. Não pode haver liberdade de imprensa porque a oposição vai usar essa liberdade para falar mal do governo, e isso é um perigo. Não pode haver a separação e independência de poderes. Um poder judiciário independente pode condenar os partidários e absolver os inimigos. Um poder legislativo livre pode aprovar leis que o governo não quer e rejeitar as que está querendo.
É impossível ter Forças Armadas profissionais e subordinadas à lei, pois elas podem não cumprir as ordens do partido; os oficiais têm de obedecer aos comissários políticos, ou então quem está no governo não está de fato no poder. Tem de existir um partido só porque não pode haver oposição – e por aí vamos. Até hoje não apareceu nenhum sistema tão eficaz quanto esse para criar um regime de esquerda. Quem copiou, como Fidel Castro, se deu bem, ficou no poder até o fim da vida. Quem tentou fazer diferente se deu mal.
A esquerda brasileira não pensa em nada disso, porque tem medo de bala de borracha, quer viver de dinheiro do “Fundo Partidário” e tem preguiça de pensar – mas mesmo que pensasse não iria adiantar nada, porque não há meios, simplesmente, de se montar o sistema descrito acima. Ele segue regras feitas há mais de 100 anos, e o mundo em que esse catecismo valia não existe mais. A única saída, para o esquerdista de hoje no Brasil, é ser capitalista – e aguentar, aqui e ali, levar vaia em avião. Que fazer?

OPINIÃO DE MARCO FELÍCIO

CONVERSA DE BÊBADO, CRIMINOSO E PSICOPATA
 General Marco Felicio

A jornalista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, que se pode encarar como uma “porta voz” do PT, publicou artigo em que mostra Lula, arrogante e enfático.
Muito embora, não seja mais do que um bandido, chefe da imensa quadrilha que assaltou o tesouro nacional e levou o País à falência.
E a Nação à insegurança, à infelicidade e a sentir-se traída por um apedeuta, um picareta, um criminoso. Um criminoso, alcoólatra e psicopata como já o diagnosticaram.
Um pouco mais doente do que todos aqueles que ainda o defendem e acreditam que foi condenado e preso injustamente.
E, dentre esses, encontramos os imunizados cognitivamente, desde ministros e candidatos à Presidência da Republica, a senadores, deputados, empresários, professores e carentes.
Todos miseráveis materialmente ou de espírito e de bons sentimentos.
Diz a pretensa “porta voz” que, LULA, após solto da prisão em que estava em Curitiba, condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, desde abril do ano passado, cumprindo pena, de 12 anos e 1 mês , em delírio de megalomania, afirmou querer uma conversa franca com o alto escalão das Forças armadas (FFAA).
Ou com interlocutores, representativos das mesmas, para discutir, “olho no olho”, afim de sanar as arestas existentes.
Lembrou o apedeuta que, quando o STF votava o habeas corpus em que pedia para não ser preso, em 2018, o então Comandante do Exército, gen Villas Boas, chegou a escrever mensagem, no Twitter, condenando a impunidade.
A mensagem foi entendida como tentativa de pressionar o Supremo para que a Corte permitisse a prisão dele, o que acabou ocorrendo. Como ignorante, Lula não soube interpretar a mensagem firme, na hora certa e necessária do cauteloso general.
Dizia o General que os militares estavam atentos às suas missões institucionais. Isso é, conheciam a situação pela qual o País passava, aliados à Nação e preocupados com as respectivas inquietudes e esperanças. E conhecia, também, com quem estava lidando!
Lula quer entender, também, a animosidade de certos setores das Forças Armadas para com ele e o PT. Quais animosidades D. Bérgamo? Como tal criminoso , comprovado e condenado, que cultua valores completamente diferentes dos cultivados pelos militares, poderia discutir com representantes das FFAA?
Não deixa de ser arrogância plena, originária de demência alcoólica. Discutir, o quê com Ele. Jamais! Conversar, talvez, com quem de direito, o seu destino como perigoso e insano presidiário. Não acabou de ser solto e já incitava a petralha militância à violência e a transformar o Brasil num Chile em chamas !
Também, por meio da D. Bérgamo, mais um despautério, pois, quer conhecer o pensamento político do atual Comandante das Forças Armadas.
Escreve a “porta voz” que o criminoso, enquanto esteve preso, pensava e pensava, dia a dia, e não entendia o que considera uma nova postura, de boa parte das Forças Armadas, diante de certos temas, como a privatização, que se mostra devastadora e, também, a respeito do seu Partido.
Mostra-se, também, mais uma vez, como o incapaz a quem a Nação e as FFAA estiveram subordinadas, durante arrasadores 8 anos (14 anos ao contar o período do poste que elegeu).
A sua política foi a de um chefe criminoso que aparelhou, com os seus asseclas, os três poderes e, ainda, permeou parte do empresariado mais rico do País, e o respectivo desgoverno, de nefasta corrupção, extravasando fronteiras.
A sua política criminosa lhe deu o título de maior ladrão de todos os tempos, em nosso território e, quiça, internacionalmente.
Quanto ao seu partido, o famigerado PT, está mais do que comprovado que, ao se subordinar, como o Próprio Lula, ao Foro de São Paulo, (ver vídeos do Lula e relatórios de reuniões do PT e do Foro, existentes) infringiu a Constituição, traiu a Nação e submeteu os interesses nacionais a estrangeiros.
Aliás, o PT é um partido que deve ser cassado. Quanto a isso, onde estão o MPF e STF??
Para que se tenha uma visão panorâmica do criminoso Lula : Responde a oito processos que tramitam em Curitiba, Brasília e São Paulo. Para que possa ser preso, o petista teria que ser condenado em última instância, em algum dos casos nos quais já é réu, ou ser preso, cautelarmente, no âmbito desses processos. Ou, ainda, em alguma das investigações, sobre ele, que tramitam na Justiça Federal. O segundo processo de Lula, em fase mais adiantada, é o do sítio de Atibaia. Lula já foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão.
Enfim, D. Bérgamo publicou conversa de criminoso bêbado!

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO




PODER SEM PUDOR: RESISTÊNCIA DE AMADORES
Nos tempos de chumbo de 1964, Leonel Brizola confiou ao amigo Danilo Groff a missão de mobilizar aviões para transportar ao Rio Grande do Sul o maior número possível de interessados em resistir ao golpe militar. Certo de que estavam grampeados, Brizola combinou falar apenas em código, ao telefone. De fato, ao ligar dias depois, Groff informou: “Consegui arrumar os passarinhos!” Brizola perguntou em código: “Muito bem! Quando eles voam?” Groff entregou o ouro: “Só faltam os pilotos”.

PF NA ANEEL PODE INSPIRAR DEVASSA NAS AGÊNCIAS
A operação da Polícia Federal contra a venda de decisões na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pode se ampliar a outras resoluções suspeitas e até às demais agência reguladoras, sempre em benefício de empresas e em prejuízo da população. A expectativa é que outras decisões suspeitas, como a mudança das regras para geração de energia solar, por exemplo, favoreçam a investigação de todo setor.

EMPRESAS É QUE MANDAM
Empresas do setor elétrico, tanto quanto empresas de outros setores, também regulados, são sempre favorecidas por decisões das agências.

MAIOR CARA DE PAU NÃO HÁ
É comum ex-diretor de agências reguladoras criar “consultorias” para ganhar muito dinheiro com empresas beneficiadas por suas resoluções.

NOVO PODER LEGISLATIVO
Lobistas só precisam “convencer” 5 diretores de agência reguladora para obter resoluções com força de lei. Poder demais em poucas mãos.

BILHÕES DITAM AS REGRAS
Agências regulam empresas com interesses e faturamentos bilionários, de energia à aviação civil, passando por plano de saúde, telefonia etc.

PARTIDOS JÁ EMBOLSARAM R$ 611 MILHÕES ESTE ANO
Os 23 partidos que superaram a cláusula de barreira e têm direito à bolada do Fundo Partidário já embolsaram R$ 611 milhões de janeiro a outubro. O valor mensal gira em torno de R$ 63 milhões, mas todo mês algumas centenas de milhares de reais são bloqueados por vários motivos, desde falhas na prestação de contas a multas aplicadas pela justiça eleitoral, que acabam voltando para o bolso dos partidos.

CONTA ALTA
A menos de dois meses do fim do ano, serão R$730 milhões para os partidos em ano não eleitoral, sem contar salários, verbas e privilégios.

CAMPEÃO
A luta pelo comando do PSL tem explicação simples: grana. O partido é o que mais recebeu dinheiro do fundo: R$71,5 milhões em dez meses.

FUNDÃO SEM VERGONHA
Os R$ 730 milhões do Fundo Partidário não são suficientes para saciar políticos. Em 2020, o Fundão Eleitoral pode chegar a R$ 3,7 bilhões.

AH, BOM
Aliados do governo afirmam que a escolha do nº 38 para o partido Aliança pelo Brasil nada tem a ver com o calibre do revólver, mas em atenção ao fato de Jair Bolsonaro ser o 38º presidente do Brasil.

TAPETE VERDE E AMARELO
Dono das lojas Havan, Luciano Havan deu rasante com toda sua trupe no 3º andar do Planalto, onde fica o gabinete do presidente, na quinta (21). Foi recebido com deferências reservadas a chefes de Estado.

O QUE É ISSO, MADAME?
Ásperos nas críticas ao comportamento de brasileiros, alguns europeus pisam na jaca quando vivem por aqui. Na sexta, 22, em Brasília, 18h16, uma madame em um Audi Q3 branco, placa PBZ-9366, da embaixada da Espanha, ocupou longamente uma vaga de deficiente na 313 Sul.

ENERGIA NOS TRINQUES
A brincadeira de antiflamenguistas se espalhou tanto que a associação das distribuidoras de energia (Abradee) se viu obrigada a divulgar nota negando corte de energia na hora do jogo Flamengo x River Plate.

ELES AMAM ODIAR
Impressionou a vaia que a equipe da Globo tomou ao chegar em um hotel de Brasília para cobrir a convenção do partido de Bolsonaro. Eles vaiam, mas segundo indicadores de audiência, continuam sintonizando.