segunda-feira, 4 de maio de 2015

Prefeitos condenam retórica ‘bonita e falsa’ em torno do Pacto Federativo. ÉASSIM

Célia Rocha: ataques a politica econômica.
Célia Rocha: ataques a politica econômica.
Os prefeitos alagoanos condenaram a retórica “bonita e falsa” de parlamentares e do governo federal em relação ao Pacto Federativo. Durante a exposição do relator da Comissão Especial da Câmara, deputado André Moura, sobre os termos do pacto, ele teve de ouvir inúmeros prounciamentos de gestores municipais indignados com a crise financeira e o tratamento injusto que recebem do Planalto.
Dura em seu sua fala, a prefeita de Arapiraca, Célia Rocha, disse que é preciso acabar com “a retórica bonita e falsa de dizer que é nas cidades onde tudo acontece, mas, na prática não se tem ações concretas que amenizem o drama municipal”.  E foi mais além quando bradou: – Para quem tem vergonha na cara é difícil não poder executar as promessas de campanha e administrar do jeito que está. São quatro anos ladeira abaixo, só de dificuldades.
Marcius Beltrão, de Penedo, tem uma preocupação a mais que é também a questão do ICMS, hoje praticamente concentrado no Sudeste. Ele também avalia que as mudanças que venham a acontecer no Pacto federativo sejam incluídas na Constituição para que não venham sofrer processos de judicialização, a exemplo dos royalties que estão no STF há anos sem uma definição.
Prefeito de Quebrangulo, Manoel Tenório, a prefeita de Mar Vermelho Juliana Almeida e o prefeito de Pão de Açúcar Jorge Dantas reforçaram a necessidade da correção das injustiças e desigualdades. “Principalmente os parlamentares do Nordeste e Nordeste precisam ter esse compromisso com a região. Como explicar que o valor do piso de um profissional em São Paulo, cujos municípios não dependem exclusivamente do FPM, pode ser o mesmo em Alagoas?”, questionou Dantas. De Batalha, o prefeito Aloisio Rodrigues foi além e citou o Semiárido como sendo uma área ainda mais carente e esquecida.

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