quinta-feira, 7 de maio de 2015

Garotos de programa assumem vocação; conheça histórias - UOL


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    O garoto de programa Harry Lins
    O garoto de programa Harry Lins

Assim como existem prostitutas que ficaram famosas por declararem abertamente que adoram o que fazem –caso de Lola Benvenutti–, sem atribuírem ao ofício o status de única opção de conseguir sustento, há também homens satisfeitos com a profissão de garoto de programa. O UOL Comportamento entrevistou três entusiastas da carreira, todos de classe média, que dizem pôr em prática o lema "faz melhor quem faz por prazer", que caberia em qualquer profissão.

Harry Lins, 29, é um deles. Bastante conhecido, ele tem em seu site pessoal sua melhor vitrine. Nele, coloca ensaios sensuais superproduzidos e vídeos de sexo explícito, além de todos os seus contatos –são quatro números de celular, além de e-mail, WhatsApp e Skype. "Sou garoto de programa por vocação e adoro o que faço", diz.
O paraense, que morou até os 24 anos em Belém com os pais e os irmãos, sempre teve uma vida confortável. Hoje vive em São Paulo, para onde se mudou há cinco anos, "atrás de muitos sonhos". Um dia típico na vida de Lins é dividido entre faculdade pela manhã, aulas de inglês e treinos com um personal trainer, à tarde, e programas à noite.
Lins diz que é um profissional discreto: assim como não pergunta aos clientes se são casados ou não, tampouco revela quanto cobra por programa. Atende apenas homens e casais heterossexuais. "Tenho uma vida muito boa. Sou reconhecido no Brasil e lá fora, tenho grandes amigos, viajo muito e tenho tudo o que preciso, sem exageros", conta.

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