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segunda-feira, 30 de junho de 2014
Copa tem disputas entre favoritos europeus e 'zebras' africanas - G1
Os dois jogos da Copa do Mundo nesta segunda-feira (30) têm disputa entre favoritos europeus e "zebras" africanas. Válidos pelas oitavas-de-final, os confrontos são França x Nigéria, às 13h, em Brasília; e Alemanha x Argélia, às 17h, em Porto Alegre.
Nigéria e Argélia são os únicos "sobreviventes" de seu continente. Na primeira fase, foram eliminadas as seleções de Gana, Camarões e Costa do Marfim. A Nigéria é atual campeã da Copa Africana de Nações, mas vive um momento tenso, com direito a ameaça de "greve" dos atletas por falta de pagamento de premiação.
Nigéria e Argélia são os únicos "sobreviventes" de seu continente. Na primeira fase, foram eliminadas as seleções de Gana, Camarões e Costa do Marfim. A Nigéria é atual campeã da Copa Africana de Nações, mas vive um momento tenso, com direito a ameaça de "greve" dos atletas por falta de pagamento de premiação.
Já França e Alemanha protagonizaram, até aqui, algumas das goleadas mais impressionantes da Copa. Logo na rodada inicial, os alemães atropelaram Cristiano Ronaldo e companhia, impondo 4 x 0 em Portugal. Os franceses, por sua vez, fizeram 5 x 2 na Suíça.
O G1 preparou um roteiro para quem vai acompanhar de perto essas partidas. Confira:
O atacante francês Benezma (Foto: Getty Images)
Musa, da Nigéria (Foto: Marko Djurica/Reuters)
França x Nigéria, às 13h, em Brasília
Antes de a Copa do Mundo começar, a França não estava na lista de principais favoritos para vencer o torneio ou pelo menos chegar às finais. Os mais cotados eram Brasil, Argentina, Alemanha e Holanda. Ou ainda Itália e Inglaterra, que nem da fase de grupos conseguiram avançar.
Antes de a Copa do Mundo começar, a França não estava na lista de principais favoritos para vencer o torneio ou pelo menos chegar às finais. Os mais cotados eram Brasil, Argentina, Alemanha e Holanda. Ou ainda Itália e Inglaterra, que nem da fase de grupos conseguiram avançar.
Mas então os franceses passaram fácil por Honduras (3 x 0) e Suíça (5 x 2). A partir dali, os "Bleus" mostraram que desejam reverter a péssima imagem deixada na Copa de 2010, na África do Sul, quando terminaram no 29º lugar (entre 32 seleções). Ainda falta muito para repetir as bem-sucedidas campanhas de 1998 (1º lugar) e de 2006 (2º lugar). Mas o time está bem. Liderado por Benzema, o ataque é o ponto forte: na primeira fase, nenhuma outra seleção finalizou mais que a França, que tem média de 20,7 por jogo.
Uma preocupação dos franceses é o horário do confronto com os nigerianos, que alterou o cardápio dos atletas e os faz temerem o calor. "Já nos informaram que vamos comer macarrão logo cedo", afirmou o lateral Sagna em entrevista coletiva. O volante Schneiderlin falou sobre as altas temperaturas: "Mas não podemos deixar que isso atrapalhe a nossa mente. Temos que estar bem psicologicamente para a partida".
Sagna também elogiou a Nigéria: "Para mim é o melhor time africano. São muitos jogadores bons, alguns atuando na Europa. É um time perigoso, que vai ter garra, vai combater". Schneiderlin completou: "Os times africanos estão evoluindo. Conhecemos o impacto físico deles. Nesses últimos anos, eles progrediram na parte tática".
Uma preocupação dos franceses é o horário do confronto com os nigerianos, que alterou o cardápio dos atletas e os faz temerem o calor. "Já nos informaram que vamos comer macarrão logo cedo", afirmou o lateral Sagna em entrevista coletiva. O volante Schneiderlin falou sobre as altas temperaturas: "Mas não podemos deixar que isso atrapalhe a nossa mente. Temos que estar bem psicologicamente para a partida".
Sagna também elogiou a Nigéria: "Para mim é o melhor time africano. São muitos jogadores bons, alguns atuando na Europa. É um time perigoso, que vai ter garra, vai combater". Schneiderlin completou: "Os times africanos estão evoluindo. Conhecemos o impacto físico deles. Nesses últimos anos, eles progrediram na parte tática".
Copacabana vive festa 24 horas por dia durante a Copa do Mundo Fantástico flagra casais na praia durante à noite e gringos trabalhando para pagar os gastos da viagem. FANTÁSTICO
A Copa é uma festa dentro e fora de campo. Em São Paulo, bairro boêmio virou ponto de paquera. E no Rio, Copacabana está bombando 24 horas por dia, com animação de gente do mundo inteiro.
“Eu costumo dizer que Adão e Eva nasceram aqui no calçadão. Isso é um paraíso! ”, disse uma moradora.
“Queria que a Copa fosse todo ano! ”, disse outra moradora.
Copacabana sempre tem turista, mas há duas semanas se tornou um polo magnético de atrair gringo. E todo mundo diz que o principal segredo da Princesinha do Mar é o que acontece depois dos jogos da Copa do Mundo. E por isso, O Fantástico fez uma jornada de 24 horas por Copacabana.
Está tendo Copa e parece que não acaba tão cedo. Isso se depender da quantidade de gente tentando arrumar dinheiro para voltar para casa.
O trio chileno descobriu que cada um toca um instrumento. E resolveu passar o chapéu. Para gasolina de volta e pra cerveja.
Fantástico: Mas isso que vocês estão usando é um uniforme?
Italiana: É uniforme! Mais ou menos...
Italiana: É uniforme! Mais ou menos...
A italiana e a colombiana moram no México. E escolheram esse mês para conhecer o Brasil.
Italiana: Eu terminei meu dinheiro. Então estou vendendo jelly shots. É gelatina com pinga! Mas eu já vendi tudo hoje!
Elas atendem em várias línguas.
Fantástico: E como você fala português tão bem?
Italiana: Eu sou inteligente.
Italiana: Eu sou inteligente.
Outros chilenos não demonstram tanta inteligência na hora de comentar sobre futebol.
Chileno: Vocês têm televisão em casa? Então vocês podem assistir ao Chile ser campeão a partir de sábado!
Para seguir o Chile, eles estão vendendo protetor térmico para garrafa de cerveja.
Agora não precisam mais. A concorrência não tem agradado.
Ambulante brasileiro: Eles vendem à vontade. Mas nós não podemos vender. Que se nós vendermos eles prendem nossa mercadoria.
O Charles Chaplin e o pirata não se importam com a concorrência, viraram amigos.
É muito artista. Mas, às vezes, uma luz vermelha, chegando devagar, pode assustar.
Nem todo mundo daqueles prédios ali atrás quer viver Copacabana 24 horas.
“Vou ter que parar agora, tem vizinhos reclamando aí. Mas amanhã estou na área de novo”, disse um artista.
Tem gente o tempo todo querendo tirar foto com a taça de um metro e setenta com os franceses. Os compatriotas não se mostraram muito criativos. Nem educados.
“Ali é de graça”, disse um francês apontando para o “banheiro”.
A essa altura da noite, a primeira leva de torcedores já precisa da escolta dos amigos. Ou então têm daquelas ideias que só se tem a essa hora da noite. Mas a noite ainda está longe de acabar.
A partir das três horas da manhã, mais ou menos o movimento começa todo a se deslocar todo para as zonas conhecidas de prostituição no bairro. O bar que fica numa praça foi fechado no dia em que a Copa começou. Para a Polícia Civil, era usado para a exploração sexual de menores. Mesmo assim, o movimento na praça continua.
“A gente ganhava R$ 2 mil e a gente está ganhando em torno de R$ 7 mil, R$ 6 mil. “Durante o dia, na praia, eles nos procuram muito também. Mas de noite a gente faz uma média de quatro programas por noite. Cinco se for rapidinho”, disse uma garota de programa.
Fantástico: Vocês têm um preço médio entre todas?
Mulher1: Sim. 400 uma hora.
Mulher1: Sim. 400 uma hora.
Fantástico: E como vocês não falam a mesma língua, como faz?
Mulher 2: A gente usa aparelho de celular.
Mulher 3: A gente bota pra traduzir. Eles escrevem, aí traduz.
Mulher 2: A gente usa aparelho de celular.
Mulher 3: A gente bota pra traduzir. Eles escrevem, aí traduz.
Às 4h30, nos quiosques ainda tem festa. E os argentinos matam a sede de bola depois de ter matado a sede a noite inteira.
“Futebol é o melhor esporte do mundo para mim! Quero jogar o tempo todo”, disse um argentino.
A areia da praia já se transformou num hotel. Os gringos dividem a areia com moradores de rua.
E passam a noite ao lado dos últimos casais que procuram a oportunidade do amor à beira mar. As ondas ditam o ritmo da paixão. Eles estão espalhados pela areia, nas últimas horas da noite. E comemoram mais o fim de um dia de Copa do Mundo enrolados na bandeira que carregaram o dia inteiro. Com a chegada da manhã, os casais ficam mais comportados. E quem está dormindo, mesmo que não queira, tem que acordar.
E passam a noite ao lado dos últimos casais que procuram a oportunidade do amor à beira mar. As ondas ditam o ritmo da paixão. Eles estão espalhados pela areia, nas últimas horas da noite. E comemoram mais o fim de um dia de Copa do Mundo enrolados na bandeira que carregaram o dia inteiro. Com a chegada da manhã, os casais ficam mais comportados. E quem está dormindo, mesmo que não queira, tem que acordar.
“A gente tem dinheiro para viajar, mas para ficar em hotel, não. Se pagamos hotel, não tem ônibus. E é legal. O único problema é que às cinco da manhã passam dizendo bom dia, vamos, levanta”, conta um chileno.
A vida no bairro tenta transcorrer normalmente.
“A música do Fifa Fan começa 20h30 23h30, e tudo bem, não tem nada no supermercado, está tudo mais caro. Mas é só alegria. Brasil”, destaca um morador.
Na orla, os primeiros fanáticos começam a aparecer.
A partir da hora do almoço os jogos começam a movimentar os restaurantes. Mas a disputa é feita em todo lugar. E o Fifa Fan Fest começa a ficar lotado.
Mais de 400 mil já passaram por lá. E na hora que começa a escurecer, todo mundo volta para rua e a maratona recomeça. E até o fim da Copa, serão mais algumas maratonas de 24 horas.
Craques brilham no fim, e Holanda elimina o México com virada mágica - GAZETAWEB
Ter craques em um time de futebol é essencial. Por mais que a existência deles provoque uma dependência complexa de resolver, é melhor contar com eles a seu favor. Foi na aposta nos pés desses jogadores que fazem a diferença que a Holanda saiu de campo neste domingo com a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Com uma tática extremamente defensiva, passou sufoco, saiu atrás no placar, em belo gol de Giovani dos Santos, mas depois de viver intensamente o risco de eliminação, recuperou-se pelos pés de seu camisa 10, Sneijder, já aos 42 da etapa final, e selou a classificação com um pênalti sofrido por Robben nos acréscimos. Huntelaar fez a cobrança, perfeita. Vitória por 2 a 1 e classificação garantida para enfrentar Costa Rica ou Grécia nas quartas de final.
Rei do Camarote da Copa gasta R$ 25 mil para levar 'Marquezine' a jogos UOL
- Empresário Roberto Kataoka segura imagem de Bruna Marquezine e faz sucesso antes de jogo no Mineirão
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Em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo, Roberto Kataoka é a atração por onde passa. No caminho para os estádios que recebem jogos da seleção brasileira, ele não consegue dar cinco passos sem ser assediado. Sorridente, posa para fotos, conta histórias e vira a atração entre os torcedores. Tudo por conta de uma "mulher" de 1,70m que carrega ao seu lado para cima e para baixo: a sua Bruna Marquezine.
Com uma imagem da atriz global impressa em tamanho real numa placa de PVC, o empresário de 23 anos já levou sua Marquezine a dois jogos e promete marcar presença na semifinal e na decisão da Copa.
E, ao contrário da Bruna "original", a dupla não quer saber de ficar na arquibancada misturado com torcedores comuns. O assediado torcedor só gosta de levar sua companheira para o camarote.
Com ingressos que custaram R$ 5.500 por jogo, ele é atração nas chamadas áreas de hospitalidade dos estádios – locais com entrada especial, buffet e bebidas (nacionais e importadas) liberados, além de uma localização privilegiada.
Foi assim no último sábado, no jogo que garantiu ao Brasil a vaga nas quartas de finais - vitória sobre o Chile por 3 a 2 nos pênaltis. Kataoka e sua Marquezine desfilaram pelos arredores do Mineirão e nos corredores mais vips do estádio.
No total, o empresário paraense gastou R$ 22 mil em ingressos. Além de cerca de mais três mil reais com passagens e hospedagens. A confecção de sua Bruna Marquezine acabou pesando pouco no orçamento: R$ 200.
"Não acho tão caro. A festa vale isso. Copa é um momento importante e posso usar esse dinheiro tranquilamente", disse o empresário, explicando ainda de onde vem sua renda.
"Sou o magnata do aço de Belém. É mais fácil falar assim, todos me conhecem. Tenho uma empresa lá no Pará e minha família trabalha com isso há quase 30 anos", completou.
Sem pudor para falar de dinheiro, rendimentos e gastos, Kataoka também não diminui o tom ao brincar com o verdadeiro dono de Bruna Marquezine.
"Já que o Neymar não cuida da menina, eu vou ajudar nesse período da Copa do Mundo. É melhor para ela não ficar abandonada. Todo mundo quer pegar, tirar foto, mas eu cuido bem", provocou.
"E ele pode ficar tranquilo que é tudo no maior respeito. Só quero amizade, nada além disso. E levo ela aos jogos para dar uma ajuda a ele. Sempre que me olhar na arquibancada, terá uma motivação ali", minimizou.
E Roberto Kataoka terá que torcer por Neymar se quiser repetir o sucesso no Mineirão. Sem ingresso para o jogo contra a Colômbia em Fortaleza, no próximo dia 4, ele só voltará à cena na semifinal de Belo Horizonte (dia 8).
"Já comprei as entradas para os dois últimos jogos. Estaremos todos lá: eu, Neymar em campo e a Marquezine comigo".
Mujica dispara contra Fifa após eliminação do Uruguai: "São filhos da p..." uol
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O presidente do Uruguai, José Mujica, disparou fortes críticas contra a Fifa após a eliminação do Uruguai na Copa do Mundo. Mujica disse que a entidade é formada por "filhos da p..." em vídeo exibido no programa La Hora de los Deportes, do canal TNU. A gravação foi feita por um jornalista uruguaio durante a recepção da delegação do país, depois da derrota por 2 a 0 para a Colômbia no Maracanã.
"A Fifa é um bando de velhos filhos da p...", disse o presidente uruguaio, ao criticar mais uma vez a suspensão dada ao atacante Luis Suárez, punido por dar uma mordida no italiano Chiellini durante partida da fase de grupos da Copa. "Poderiam ter punido, mas não aplicado sanções fascistas", disse Mujica, sobre a suspensão por nove partidas pela seleção uruguaia e mais quatro meses de ausência em qualquer atividade relacionada ao futebol aplicada ao jogador.
No vídeo, Mujica aparece colocando a mão na boca logo após disparar o palavrão. O jornalista pergunta ao presidente se a cena poderia ser publicada. Mujica confirma. "Por mim, publica", disse o mandatário.
Em seguida, o jornalista vira a câmera na direção da primeira-dama e senadora Lucía Topolansky e pergunta a ela o que pensa da situação. "Faço minhas as palavras do presidente", disse a primeira-dama.
Mujica já havia mostrado indignação com a postura da Fifa no episódio com Suárez em outras ocasiões. Na última semana, em entrevista ao ex-jogador e ídolo argentino Diego Maradona, o presidente uruguaio falou sobre o sentimento no país contra a entidade.
"Estamos cheios de bronca. A Fifa não entende nada dos que vêm de baixo. Nós vimos todas as partidas e existe um peso diferente. Isso é o que mais dói e nos deixa indignado", falou.
Depois, em pronunciamento no rádio, o presidente do Uruguai disse que o caso ficará na história como uma vergonha. "Esta será a pior memória da história do futebol. Será uma vergonha eterna na história dos Mundiais".
domingo, 29 de junho de 2014
CACÁ DIÉGUES LANÇA AUTO-BIOGRAFIA NAFLIP - FESTA LITERÁRIA DE PARATY
Com 677 páginas de saudades e sonhos, “Vida de cinema — Antes, durante e depois do Cinema Novo” (Objetiva), autobiografia de Cacá Diegues que chega hoje às livrarias, jamais teria saído do papel se o diretor alagoano tivesse obedecido a um conselho de sua tia Amélia. Foi de mãos dadas a ela, quando era um menino de 5 anos, que o realizador de sucessos como “Bye bye Brasil” (1979) e “Chuvas de verão” (1978) pisou em uma sala de exibição pela primeira vez: o cine São Luiz, em Maceió. E, embora não lembre que filme viu naquele dia, o cineasta, hoje com 74 anos, nunca se esqueceu das palavras de Amélia, que ele, sabiamente, não acatou: “Não bote a mão na tela, menino, que ela fica lá presa pelo resto da vida”. A profecia se cumpriu: há 52 anos, Cacá faz da atividade cinematográfica sua profissão, tendo dirigido 36 filmes, dos quais 20 são longas. E o 21º já está em preparação: “O grande circo místico”, com Vincent Cassel e Jesuíta Barbosa.
— Levei seis anos para concluir esse livro, que é meu almanaque sobre o Brasil. Um almanaque capaz de traduzir a esperança que ainda sinto em relação ao país. Tenho imensas e numerosas queixas, mas seria impertinente não reconhecer que, nestes últimos 20 anos, o Brasil melhorou. Não tenho pessimismo. O pessimismo é conservador, porque pretende que a gente se esforce para não mudar. E, em 74 anos, mudei muito. Por isso, existem vários Cacás em “Vida de cinema”. E que bom é mudar, pois a coerência não é uma virtude artística — diz o diretor, que começa a filmar “O grande circo místico” no dia 22 de setembro, numa coprodução com Portugal e França, com locações em Lisboa e em Minas e roteiro inspirado no poema homônimo de Jorge de Lima (1895-1953), em coautoria com George Moura.
Com a cabeça ocupada pela escolha de um elenco internacional, o diretor vai se dedicar ao lançamento de “Vida de cinema” em breve. A noite de autógrafos será em 12 de agosto, às 19h, na Travessa do Leblon. Antes, no dia 1º de agosto, o cineasta participa de um debate sobre a obra na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). E, no dia seguinte, ainda na Flip, ministra uma oficina sobre linguagem cinematográfica com o documentarista João Moreira Salles. Em Paraty, Cacá vai comentar a decisão de escrever o livro substituindo capítulos por verbetes, que podem ser lidos aleatoriamente, formando um mosaico de sua memória, da história da produção audiovisual e das contradições nacionais em geral.
A publicação começa seus relatos em 19 de maio de 1940, dia em que o diretor nasceu, em Maceió. Dali, o livro segue para a mudança de sua família para o Rio, em 1946. É na cidade que ele irá vivenciar o patriotismo pela primeira vez, com dor, ao chorar a derrota do Brasil para o Uruguai na Copa de 1950, ouvindo o jogo pelo rádio. Sem melancolia e com bom humor, “Vida de cinema” relembra as peripécias de Cacá ainda menino e arranca risos ao reconstituir o dia em que ensaiou fazer uma fotonovela baseada em “Romeu e Julieta” com seus irmãos e a empregada.
— (Quando morava em Botafogo,) o morro Dona Marta dominava a paisagem. Joguei muita bola com os meninos de lá e nunca os entendi como diferentes. Com a idade, fui compreendendo que a cultura e a antropologia brasileiras eram formadas pela riqueza das misturas. Não acredito em raças, acredito em culturas e no valor da mestiçagem entre elas.
No rol de relatos de Cacá, também articulista do GLOBO, amontoam-se causos como os de sua amizade com a diva francesa Jeanne Moreau no set de “Joanna Francesa” (1973), em Maceió, e narrativas anedóticas ligadas às suas incursões boêmias pelo Beco das Garrafas. O romantismo também aparece, conforme Cacá revê seus primeiros amores e seus casamentos (com a cantora Nara Leão e a produtora Renata Almeida Magalhães, sua companheira há 33 anos). Relendo a própria história, o cineasta lembra que muitos sonhos de outrora permanecem vivos:
— Não sou contra ilusões, algumas nos ajudam a viver melhor. Se a realidade não corresponder à nossa boa ilusão, pior para a realidade. Meu sonho continua sendo fazer meus filmes e viver num país mais justo e menos miserável, com uma economia de cinema vigorosa.
Movido pelo sonho de um cinema imbuído de brasilidade, ele se tornou amigo de figuras que redefiniram a maneira de se fazer filmes no país, como o produtor Luiz Carlos Barreto e os diretores Nelson Pereira dos Santos, Joaquim Pedro de Andrade, Paulo Cezar Saraceni, Ruy Guerra e um vulcão chamado Glauber Rocha. Num parágrafo do livro, Cacá explica a influência da “alegria glauberiana”: “Segundo Nelson, respondendo a uma pergunta sobre o que era o movimento: ‘O Cinema Novo era quando Glauber chegava da Bahia’”.
— Sinto falta da convivência com os diretores do Cinema Novo e de nossos dias e noites de discussões intermináveis sobre cinema, cultura e política. Acho que nunca fui tão feliz em minha vida de cineasta. Mas não tenho saudades do Rio daquela época, tenho saudade de mim, de minha juventude, da energia que temos quando somos jovens — diz o diretor, otimista em relação à produção atual. — Quando comecei, fazíamos no Brasil dez, 12 filmes por ano. Hoje, nossa produção é de cerca de 150 filmes anuais e uma de suas principais características é a diversidade. Mas é preciso criar condições de distribuição para que esses filmes tenham presença digna no mercado.
A colagem de recordações em “Vida de cinema” de Cacá termina em 1995, quando ele relembra a produção de “Tieta do Agreste” (1996). Ficaram de fora os longas que ele lançou na Retomada, suas recentes experiências como jurado em Cannes (em 2010 e 2012), suas incursões como diretor de documentários e sua relação como produtor de jovens de periferia em “5xFavela, agora por nós mesmos” (2010). A decisão de parar em meados dos 1990 é explicada no posfácio: “A partir daí, tudo se passou há menos de 20 anos: é muito pouco tempo para se afirmar tudo o que aconteceu”.
(Fonte: O Globo)
Mulher é estuprada dentro de motel e tem veículo roubado - CADA MINUTO
Um caso de estupro ocorrido no final da manhã de ontem chamou a atenção da polícia e será investigado pela Delegacia da Mulher. Segundo a polícia, uma mulher de 22 anos foi estuprada dentro de um motel no bairro do Santos Dumont e ainda teve seu carro roubado pelo acusado de praticar a violência. Em seu relatório operacional, o Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods) informou que a mulher foi abordada por um homem armado quando passava por um rua do bairro do Farol. Ele estava armado e sinalizou que era um assalto. Ela foi obrigada a abrir o veículo, um Clio branco, de placa MVA 5474, e de lá ele a obrigou a seguir até o bairro do Santos Dumont. Sob ameaça, a jovem foi obrigada a entrar em um motel, onde foi vítima de estupro. Após o crime, o homem fugiu no veículo da vítima. Ela foi levada para a Maternidade Santa Mônica para ser submetida a exames e em seguida ela procurou a polícia para registrar o caso. Nem o acusado de praticar os crimes nem o veículo foram localizados pela polícia.
Presidente Dilma comemora vitória brasileira e elogia Julio Cesar pelo Twitter. TNH1
A presidenta Dilma Rousseff comemorou, pelo Twitter, a vitória sofrida da seleção brasileira sobre o Chile hoje (28). “Foi difícil. Foi com raça, garra, lágrimas e defesas de Julio Cesar. Vencemos!”, escreveu a presidenta no perfil @dilmabr.
Em uma sequência de cinco postagens, Dilma voltou a dizer que foi uma vitória com a garra e a torcida do povo brasileiro e ressaltou a confiança de que a seleção seguirá ainda mais longe na Copa do Mundo. “Confio no time de Felipão e do Parreira. Confio na #seleçãobrasileira”, escreveu. E completou? “Confio na torcida do povo brasileiro! #VaiBrasil #CopadasCopas”
Dilma ainda postou uma foto da comemoração de Julio Cesar e outros jogadores após o fim da decisão por pênaltis com a frase “Valeu Seleção” e acrescentou: “Obrigada, jogadores. O Brasil acredita em vocês”.
DEU NO JORNAL DA BESTA FUBANA - LUIZ BERTO - EDITOR CHEFE
JAPÃO AINDA ESTARIA NA COPA CASO NÃO PENSASSE SÓ EM SAÚDE E EDUCAÇÃO
O ex-presidente Lula voltou a defecar pela boca na manhã de hoje, ao avaliar o desempenho da seleção japonesa na Copa do Mundo: “o Japão é um país de primeiro mundo. Mas não ganhou um jogo sequer na Copa do Mundo. Primeiro perdeu da Costa do Marfim, depois empatou com a Grécia e, por fim, levou uma goleada da Colômbia. O problema do Japão é que eles só pensam em educação e saúde. Se investissem também em futebol ainda estariam na copa”.
Lula ainda declarou que “O Japão poderia ter evitado uma vergonha dessas. Ser desclassificado na primeira fase foi demais para um país que deu ao mundo o Picachú e o Jaspion”.
O imperador japonês, Nahurito, declarou que por causa das declarações de Lula, cogita vender algumas escolas e hospitais para a Fifa e incentivar times de futebol no país.
Os dirigente da Fifa elogiaram as declarações de Lula.